Rato retorna ao São Paulo e conta primeiro papo com Zubeldía: “Pediu para eu não forçar a volta”

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Recuperado de lesão, meia-atacante entrou no segundo tempo do clássico contra o Corinthians depois de 70 dias sem jogar

O clássico contra o Corinthians, no último domingo, marcou o retorno de Wellington Rato aos jogos do São Paulo. O atacante saiu do banco aos 23 do segundo tempo para substituir Luciano e ficou em campo por cerca de meia hora. Foram, no total, pouco mais de 70 dias de espera até o retorno.

– Passa um filme na cabeça. Você ficar dois meses e alguns dias parado não é fácil. Agradeço aos departamentos médico e de fisioterapia, que me ajudaram nesse período para eu voltar bem. Eu estava jogando junto da equipe (no banco), doido para poder jogar. Pude entrar um pouco, sentir de novo a atmosfera de uma arena, com a torcida rival te xingando, faz parte do futebol (risos). Estou feliz pelo retorno, agora é dar sequência. O treinador sabe que pode contar comigo, agora sim estou 100%.

Rato se machucou na estreia da Conmebol Libertadores contra o Talleres, em Córdoba, ainda sob o comando de Thiago Carpini. O jogador teve uma lesão de sindesmose no tornozelo esquerdo e uma entorse no local em 4 de abril. Quando Luis Zubeldía chegou ao CT, ganhou atenção do argentino:

– Quando ele chegou, veio conversar comigo para me dar tranquilidade, para eu não forçar a volta, só voltar 100%. Ele sabe da minha capacidade, do que posso entregar, me fez voltar no tempo certo. Neste jogo ele teve a chance de me botar e foi bom sentir de novo a atmosfera de um jogo. Ele é um técnico intenso, que vive o clube, que sempre quer melhorar e que tem nos agregado muito.

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Rato comentou ainda sobre a reclamação do treinador, que não gostou de o São Paulo ter dois dias a menos de preparação que o Corinthians. O rival jogou na terça, dia 11, enquanto o São Paulo duelou com o Internacional em Criciúma na quinta-feira, dia 13. O clássico ocorreu no dia 16.

– Claro que faz diferença. Você jogar numa quinta-feira no Sul, chegar de madruga em São Paulo… A gente abdicou de ir para casa para dormir no CT (de sexta para sábado) e descansar mais, já que no outro dia já tinha treino. Usamos a estrutura de recuperação do São Paulo para chegarmos bem na Arena e jogar de igual para igual. A equipe suportou bem o jogo, mas interfere um pouco, sim.

Globo Esporte