Wellington Rato comenta briga do São Paulo em três competições: “Pretendemos permanecer nelas”

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Meia-atacante participa do programa Boleiragem, do sportv

Um dia depois da vitória por 1 a 0 sobre o Atlético-GO, no Brasileirão, Wellington Rato participou do programa “Boleiragem”, do sportv, nesta segunda-feira, e comentou o bom momento do São Paulo.

Visando às três competições que o Tricolor disputa na temporada – Brasileirão, Copa do Brasil e Libertadores -, o técnico Luis Zubeldía tem rodado o elenco e dado oportunidades a todos. No domingo, Wellington Rato deu assistência para o gol de André Silva.

– A gente tem comentado entre nós que estamos vivos nas três competições e pretendemos permanecer nelas. Quinta já tem o confronto da Libertadores, precisamos fazer um bom resultado lá para depois decidir na nossa casa. Ontem foi uma amostra do que pode ser nosso elenco. O Zubeldía deu essa oportunidade, rodou a equipe inteira e pudemos vencer dentro da nossa casa, importante para continuar somando no Brasileirão. E tem também a Copa do Brasil, o sorteio é mais para a frente, vamos ver quem vai vir para a gente poder continuar avançando – disse Rato.

O próximo compromisso do São Paulo é pela Libertadores. Na quinta-feira, às 19h, o time vai enfrentar o Nacional, do Uruguai, fora de casa, pelo jogo de ida das oitavas de final do torneio.

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Assista acima à participação de Wellington Rato no “Boleiragem.

Outras declarações do jogador:

Estratégia de Zubeldía

– É um cara muito intenso, que vive muito o clube. Ele falou que chegaria esse momento. É jogo a cada dois dias, viagem, então não tem como o jogador jogar todas as partidas. Tem desgaste, pode ocorrer lesão, por isso a gente tem que poupar. Na semana ele já falou que modificaria a equipe inteira. Isso é bom para o elenco, para ter rodagem, minutagem, e para quando precisar dos guerreiros que estão de fora poder entrar e corresponder à altura.

Concorrência no elenco

– O lado está bem disputado, todo mundo brigando por espaço. Estou atingindo o nível que eu estava no ano passado, falei com o professor que eu preciso de minutagem para que eu possa estar na minha melhor versão. Ele tem me dado minutos em campo, e acho que por isso venho crescendo. É ruim ficar dois meses e meio fora, volta com a equipe entrosada, jogando um belo futebol, e você tem que aguardar o seu momento. Isso que eu tenho feito, espero corresponder para pegar minha vaga novamente.

Comportamento do Zubeldía na beira do campo

– Ele se transforma na beira do campo. Às vezes estou no banco de reservas, entrava no meio ali para tentar falar com o quarto árbitro para não dar cartão para ele e acabava tomando, para passar um pano para ele. Agora todos os jogos os árbitros já ficam em cima dele, não sei se os árbitros comentam entre eles, porque tem tomado bastante cartão. Às vezes nem passa do limite, só está falando com a gente em campo. Mas a gente fala com ele e com a comissão para dar uma maneirada. Eles são bem intensos. Quando eles ficam de fora acaba nos prejudicando um pouco pela forma como ele conduz o jogo. Espero que isso normalize.

E aquele mergulho que ele deu, como foi?

– Acho que ele ia dar uma “bicuda” no microfone ali, ele pensou que da última vez tinha tomado cartão e acabou dando um mergulho e pulando na água. A gente brinca um pouco. Até no último lance, que o Jandrei faz uma defesa, ele dá meio que um mortal para trás, a gente começa a dar risada. Ele é um cara intenso demais, que quer estar aqui e tem tudo para dar certo e conquistar de novo esse ano.

Contagia os jogadores dentro de campo?

– Contagia, com certeza. Um cara que vibra a cada lance. Às vezes você perde a segunda e ele já dá um grito. Essa energia acaba nos contagiando e por isso temos feito uma boa sequência.

Thiago Carpini jogou com você e depois foi treinador do São Paulo. Como foi a relação?

– A gente tinha uma amizade muito boa, jogamos juntos na Caldense. Tem até o lance que ele me dá uma assistência contra o Cruzeiro no Mineirão. Fiquei muito feliz da oportunidade de ele vir. Tinha o lado de respeitar ele, mas a gente conversava muito, sempre brincava. Infelizmente tive uma lesão no Paulista e não pude ajudá-lo em campo. Feliz por ele já estar empregado de novo e estar fazendo um bom trabalho no Vitória. Um cara do bem, e tenho certeza que o nome dele ainda vai ser muito falado.

Quem briga pelo título do Brasileiro?

– Ainda está muito cedo, a disputa está acirrada. Acho que tem o Cruzeiro e o Galo para brigar até o final também. O fato de termos três competições tem o desgaste, vai ter hora que teremos que mudar, mas espero que possamos corresponder para comemorar no fim do ano alguma dessas competições.

Globo Esporte