Técnico Luis Zubeldía explicou por que volante não entrou em campo contra o Atlético-MG
O São Paulo anunciou, no dia 23 de julho, a contratação de um de seus principais reforços da temporada. Depois de superar a concorrência do Flamengo, o Tricolor acertou a chegada por empréstimo do volante Marcos Antônio, da Lazio, da Itália. Quase dois meses depois, ele só jogou quatro partidas.
Apesar da expectativa sobre seu futebol, Marcos Antônio, por exemplo, sequer entrou em campo nos dois jogos das quartas de final da Copa do Brasil, contra o Atlético-MG. O São Paulo perdeu por 1 a 0 no Morumbis, empatou em 0 a 0 na Arena MRV e foi eliminado.
Mesmo com a ausência de Bobadilla, desgastado fisicamente depois de entrar em campo nos dois jogos do Paraguai nas rodadas recentes das Eliminatórias para a Copa do Mundo, Marcos Antônio foi preterido por Zubeldía. O escolhido para ser titular contra o Atlético-MG foi Liziero.
– O Marcos Antônio não tem chegada ao gol ofensivo. Não é um jogador assim. Sua estatística indica. É um bom volante de posse, mas não tem vocação ofensiva. Necessitávamos de um bom volante ofensivo e defensivo, que chega e tem marcação. E o Liziero, nessas duas fases do jogo, de construção e recuperação, está melhor posicionado que o Marcos Antonio. Não é um jogador vinculado à ofensividade. É um jogador de posse, que pode transitar no meio de campo e que não está vinculado ao gol ou assistência. Não sei de onde tiram isso.
Contratado no fim de julho, Marcos Antônio jogou quatro partidas pelo São Paulo: contra Atlético-GO, Nacional-URU, Vitória e Fluminense. Foi titular apenas contra Atlético-GO e Vitória, jogos em que Zubeldía escalou reservas. Contra o Nacional, atuou por apenas um minuto.
Ao todo, Marcos Antônio tem apenas 217 minutos com a camisa tricolor. Desde sua chegada, a equipe entrou em campo 11 vezes.
O contrato de empréstimo de Marcos Antônio com o São Paulo é válido até 30 de junho de 2025.
Globo Esporte