Fora dos planos? Galoppo é cortado de jogo da Libertadores e vê tempo em campo despencar no São Paulo

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Argentino ficou fora da delegação que foi ao Rio de Janeiro para jogo contra o Botafogo; nas últimas oito partidas, entrou em apenas uma delas, no triunfo contra o Vitória

Cortado da delegação que viajou ao Rio de Janeiro para a partida contra o Botafogo, pelas quartas de final da Conmebol Libertadores, o meia Giuliano Gallopo viu sua participação em campo pelo São Paulo despencar nos últimos meses, sob o comando de Luis Zubeldía.

Nos primeiros 17 jogos do treinador, entrou em 11, sendo titular em cinco. Depois sofreu com duas lesões no pé que o fizeram desfalque em nove jogos no total – entre uma e outra contusão, começou como reserva, mas entrou em duas partidas.

Depois de sete partidas fora por causa da última lesão, as chances se tornaram raras – na verdade, teve só uma.

Foram oito jogos, relacionado a cinco. Galoppo só entrou contra o Vitória: na parte final do segundo tempo de um duelo em que Zubeldía montou o time com reservas.

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Desde que foi titular pela última vez, numa atuação bastante criticada contra o Vasco, Galoppo soma apenas 88 minutos em campo. Ele participou de quatro dos últimos 22 jogos da equipe.

É um cenário que causa incômodo no atleta, que teve uma proposta do Rosário Central na última janela de transferências – além de sondagens do Boca Juniors. Pessoas próximas a Galoppo veem como “estranha” a falta de oportunidades de Zubeldía ao jogador, mas evitam aprofundar as críticas.

Na última terça, após ser cortado da delegação que viajou ao Rio, Galoppo postou uma longa mensagem em uma rede social que terminava com “a vida sempre premia os que nunca se rendem”.

Ao recusar a oferta do clube de Rosário, Galoppo tinha, como plano, recuperar espaço no São Paulo para se reaproximar do sonho de jogar na Europa – algo que, ele entende, ficaria mais distante ao retornar a seu país.

O São Paulo não era inflexível a uma venda do meia, e cartolas admitiam conversar com clubes interessados – mas os valores que chegaram ao Morumbis foram considerados baixos.

O Rosário Central teria oferecido 3,5 milhões de euros por 50% dos direitos econômicos. Mas não convenceu nem o Tricolor, nem Galoppo.

Contratado sob grande expectativa há dois anos, Galoppo, então no Banfield, custou US$ 4 milhões ao São Paulo – mais cerca de US$ 2 milhões em taxas, o que fez com que o negócio se aproximasse de R$ 32 milhões na época.

Neste ano, entrou em campo em 26 jogos, com um gol marcado. Ele tem contrato até junho de 2027.

Globo Esporte