História do São Paulo no Brinco de Ouro tem título brasileiro, pênaltis contra Palmeiras e ‘chuva de gols’ de Rogério Ceni

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Por conta da série de shows do cantor Bruno Mars no Morumbis, o São Paulo teve que improvisar na hora de escolher um local para jogar. Impossibilitado de atuar em Brasília, onde mandou o clássico com o Corinthians, a solução foi levar o confronto com o Vasco, nesta quarta-feira (16), para o Brinco de Ouro da Princesa, estádio do Guarani, em Campinas.

E apesar de não ser normal o Tricolor atuar no tradicional campo do interior do estado, o torcedor mais fanático vai lembrar de excelentes momentos no local.

A começar pelo fato de ter sido lá que o São Paulo conquistou o título do Brasileirão de 1986. Em uma final disputada já em fevereiro de 1987, o Tricolor empatou com o Guarani em 3 a 3, com um gol de Careca no finalzinho da prorrogação, e confirmou a taça com vitória nos pênaltis. Foi o segundo troféu nacional do clube, campeão pela primeira vez em 1977.

Anos mais tarde, foi também através das penalidades que o time conseguiu outra vitória marcante no Brinco. No dia 25 de fevereiro de 1998, o São Paulo bateu o Palmeiras por 1 a 0, com gol de Dodô, pela semifinal do Torneio Rio-São Paulo, extinta competição que reunia equipes dos dois estados.

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Como havia perdido o jogo de ida, no Pacaembu, por 2 a 1, o São Paulo teve que buscar a classificação nos pênaltis, quando brilhou a estrela de Rogério Ceni. Em seu segundo ano como titular, após a saída de Zetti, o ídolo defendeu a cobrança do xará Rogério, volante palmeirense, e contribuiu decisivamente para a vaga na final.

Essa foi apenas a primeira grande façanha do ex-goleiro no Brinco de Ouro. O local foi palco de três gols de falta do M1TO, como ficou conhecido pela torcida do Tricolor, todos eles contra o Guarani.

O primeiro aconteceu no Campeonato Paulista de 2000, o segundo pelo Rio-São Paulo de 2002 e o último no Paulista de 2013. Na era liderada por Rogério Ceni, por sinal, o São Paulo jamais perdeu na casa do Guarani. O tabu iniciado em 1997 foi cair apenas em 2022, quando, ironicamente, ele era o técnico tricolor.

O duelo desta quarta é apontado como fundamental para as ambições do Tricolor na reta final de 2024. Se vencer, o time dá mais um passo rumo à classificação para a CONMEBOL Libertadores do próximo ano. Outro fator de motivação, é que os paulistas estão com o Vasco “engasgado”, já que no primeiro turno foram goleados por 4 a 1 pelo rival, em São Januário.

Fonte: ESPN