Morre Zé Carlos, ex-São Paulo e que jogou a Copa do Mundo de 1998

656

Ex-lateral estava com 56 anos, na casa de uma sobrinha, em Osasco

Sylvinho (ainda Silvinho) marca Zé Carlos em um Corinthians x São Paulo de 1998 — Foto: Marcos Mendes/Estadão Conteúdo

Morreu o ex-lateral Zé Carlos, de 56 anos, que jogou no São Paulo e disputou a Copa do Mundo de 1998 pela seleção brasileira. A morte foi confirmada na manhã desta sexta-feira, em Osasco.

Zé Carlos é natural de Presidente Bernardes, a quase 600km de distância da capital paulista. Nos últimos dias, estava em Osasco, na Grande São Paulo, na casa de uma sobrinha.

Zé Carlos deu entrevista à TV Fronteira, afiliada Globo, em 2022 — Foto: TV Fronteira/Reprodução
1 de 2 Zé Carlos deu entrevista à TV Fronteira, afiliada Globo, em 2022 — Foto: TV Fronteira/Reprodução

Zé Carlos deu entrevista à TV Fronteira, afiliada Globo, em 2022 — Foto: TV Fronteira/Reprodução

A família achou estranho que ele demorou para acordar nesta sexta e acionou o Corpo de Bombeiros diante da suspeita de parada cardiorrespiratória. Ele foi atendido no Pronto Socorro do bairro Santo Antônio, onde foi constatada a morte.

Publicidade

Zé Carlos deixa uma filha de 8 anos e um filho de 16.o

Carreira

Zé Carlos teve uma ascensão tardia, porém meteórica no futebol. Depois de rodar por clubes como São José, Nacional, São Caetano e Marília, o lateral-direito se destacou na Matonense, em 1997, quando ajudou o clube do interior paulista a conseguir o acesso à Série A1 do Paulistão.

No meio daquele ano, acertou com o São Paulo e chegou como um ilustre desconhecido, mas começou 1998 como titular, jogando bem e participando da campanha do título paulista. O desempenho lhe rendeu uma surpreendente convocação da seleção brasileira para a Copa do Mundo de 1998, na França. Zé Carlos foi à Copa como reserva de Cafu e precisou substituir o lateral, suspenso, na semifinal contra a Holanda.

Depois, porém, Zé não defendeu mais a Seleção, continuou no São Paulo até 2000 e passou a rodar o Brasil novamente, por clubes como Grêmio, Ponte Preta e Joinville. Encerrou a carreira no Noroeste, em 2005.

Fonte: Por João Paulo Tilio — Osasco, SP – GE.com