Zubeldía vê Oscar e Luciano juntos no time titular e elogia polivalência do reforço do São Paulo

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Treinador aponta a possibilidade de escalar o meia pelo centro ou pelas pontas no Tricolor

Oscar e Luciano poderão jogar juntos no São Paulo. Segundo Luis Zubeldía, os dois jogadores são complementares. Depois de contar com o camisa 10 como um jogador que flutuava por trás de Calleri durante o ano de 2024, o Tricolor agora ganha um meia típico e pode ter os dois em campo nesta temporada.

– Está mais que claro que sempre um jogador criativo, de passe diferente, de construção, é complementar a um jogador que vive de gol. Essa é uma lógica pura que estávamos buscando para poder ter no plantel essa opção, de um jogador que tem construção, que tem passes importantes para os atacantes, sobretudo numa zona mais centralizada. Assim, essa peça era importante para nós. E sou contundente: um jogador que tem gol com um que tem assistência e é criativo, são complementares – disse o treinador, em entrevista coletiva neste domingo.

No ano passado, o Tricolor foi a campo num 4-3-2-1. Questionado se poderemos ver um São Paulo com outro esquema em 2025 para o encaixe destes dois nomes, Zubeldía abriu a chance de também usar Oscar iniciando pelo lado do campo. A polivalência dele, aliás, foi elogiada pelo comandante:

– Temos que ver. Jogadores que trabalham sempre atrás da linha dos atacantes podem começar centralizados ou podem começar por uma banda para se atirarem por dentro, depende muito de quem é o rival, onde têm força física o rival, se pelo lado ou por dentro. Esse tipo de jogador que busca os atacantes nós não tínhamos, tivemos com James em algum momento, mas Oscar pode se atirar pelo lado, por mais que comece centralizado, pode buscar a bola pelo lado, ou o contrário. A contratação dele tem a ver com essa flexibilidade que ele pode nos dar dentro de campo.

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Zubeldía, porém, disse que é cedo para cravar um São Paulo com um quarteto com Oscar, Lucas Moura, Luciano e Calleri. O treinador disse que a temporada vai se mostrando aos poucos e que, por conta do número de jogos, sempre haverá variações na ideia original.

– Sei que vocês querem futurologia, colocar uma equipe ou outra, mas é muito longo o campeonato. Estamos falando de 70 ou 80 partidas se Deus quiser. É impossível pensar num quarteto, impossível só ter uma ideia sem variações. A ideia original de todos os técnicos do Brasileirão, por uma questão lógica do número de jogos, tem muitas variações. Botafogo teve. Uma coisa é o Botafogo que começou o ano e outra coisa é o Botafogo de julho para cá.

– Entendo que queremos estruturar a escalação, mas é impossível. Temos os meses do Paulistão onde nem todos poderão jogar todos os jogos, teremos que ir nos preparando e ao mesmo tempo disputar um torneio que queremos ganhar. É impossível pensar num quarteto do São Paulo, o ano é grande, vamos nos modificando. O importante é que quem jogar, responda.

Fonte: Globo Esporte