GazetaEsportiva
O técnico Fernando Diniz parece ter encontrado seu time ideal nos últimos jogos. Com uma escalação repleta de jovens revelados pelas categorias de base, o São Paulo vem crescendo cada vez mais à medida que o ano vai chegando ao fim, no entanto, há alguns jogos o comandante tricolor ganhou uma dor de cabeça: a lateral direita.
Com as lesões de Igor Vinícius e Juanfran, Tchê Tchê vinha sendo improvisado como lateral-direito e deu conta do recado, voltando até mesmo a balançar as redes após mais de um ano na seca de gols. Com o volante no setor, o São Paulo não só conseguiu se manter nas primeiras colocações da tabela como também se aproximou de seus principais concorrentes pelo título do Campeonato Brasileiro mesmo com três jogos a menos.
Como acabou sendo contaminado pelo novo coronavírus nesta última semana, Tchê Tchê está fora de combate para os próximos jogos do São Paulo. Com isso, a disputa pela vaga na lateral direita está aberta e vem sendo polarizada por Igor Vinícius e Juanfran, recuperados de lesão e cientes de que o momento é propício para assegurarem a titularidade ao menos momentânea.
A situação na lateral direita, no entanto, é isolada. Nenhuma outra posição, hoje, está vaga. Invicto há dez partidas no Campeonato Brasileiro, o São Paulo dá sinais de que a formação ideal, enfim, está definida. Os resultados pesam nessa decisão, já que o desempenho defensivo continua ruim (11 gols sofridos em seis partidas), mesmo após Fernando Diniz promover diversas mudanças no setor.
A performance no ataque, porém, compensa. Com Brenner vivendo uma grande fase e isolado na artilharia da equipe em 2020, o São Paulo pode até estar sofrendo muitos gols, mas também vem balançando as redes com frequência. Nos últimos seis jogos, o Tricolor soma 19 tentos, uma média de 3,16 gols por partida. A ver se nesta quarta-feira, contra o Flamengo, no Maracanã, Daniel Alves e companhia irão manter a toada.
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