Diniz elogia jogo do São Paulo e comenta mudança chave para melhora no 2º tempo

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GazetaEsportiva

O São Paulo voltou a vencer neste sábado e se reaproximou da liderança do Campeonato Brasileiro. Na visão de Fernando Diniz, o Tricolor fez mais um bom jogo, como tinha feito no empate contra o Ceará, e mereceu a vitória na Fonte Nova.

A equipe chegou a 14 jogos de invencibilidade no torneio, com sete vitórias e sete empates. “A gente não está preso neste tipo de marca, temos que olhar para o nosso campeonato e os nossos adversários”, comentou Diniz na entrevista pós-jogo.

“Já tínhamos jogado bem contra o Ceará e merecemos vencer, hoje de novo. Principalmente pelo segundo tempo, foi muito contundente, agressivo, correu do começo ao fim, e isso que é importante para a gente. Estamos preocupado com esse campeonato e não com os que passaram”, completou.

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Após primeiro tempo com pouca criação de Bahia e São Paulo, Diniz voltou do intervalo com duas mudanças: Tchê Tchê e Vitor Bueno entraram nas vagas de Juanfran e Léo, e Luan passou a formar a linha de defesa. As alterações funcionaram, o Tricolor passou a marcar melhor e construir os lances da vitória.

“Pode acontecer (do Luan ser escalado na defesa), sempre está na minha mente, mas a princípio não é isso que estamos fazendo. É uma alternativa que a gente tem, o Luan joga bem como zagueiro, onde ele joga no meio, na frente como segundo volante, se precisar um dia jogar na lateral ele está treinado. Gosto que os jogadores joguem em mais de uma posição e quase todos treinam para isso”, analisou.

“Hoje achei que essa era uma mudança para a gente melhorar a condição de criação, mas o time também estava bem no primeiro tempo, o Juanfran e Léo estavam bem. Mas é uma questão de melhorar o time com o que temos nas mãos e hoje tivemos um resultado muito positivo”, completou.

Com a vitória, o São Paulo chegou a 41 pontos na vice-liderança do Campeonato Brasileiro. O Atlético-MG aparece no topo com 42 e dois jogos a mais.

Confira outros trechos da coletiva de Diniz

Atuação e marca de Reinaldo

“O Reinaldo sempre vai ser citado como um exemplo de superação por mim. É muito difícil um jogador começar como ele começou e dar a volta por cima em um grande time. É uma grande referência para nós, e não tem ido bem só na parte ofensiva, tem ido na defensiva também, além de ser uma liderança técnica, é um líder importante para o grupo. Está entre os melhores laterais esquerdos do país. Tem que seguir a carreira dele, tem 31 anos e pode postular a qualquer momento uma chance na Seleção também”.

Dificuldade contra linha de defesa baixa

“Não é só o São Paulo que tem dificuldade contra linha baixa, todas as equipes têm. O Bahia tem bom treinador, assim como o Guto no Ceará. Tendo um pouco de tempo para treinar a gente treina, não é só conversa. A gente tem uma base de treino para isso, temos movimentos coordenados, quando temos mais tempo para treinar ficam mais afiados, mas sabemos jogar contra a linha baixa, é que fica difícil contra equipes que marcam muito atrás. No primeiro tempo já tínhamos produzidos algumas chances, no segundo fomos bem, sofremos riscos bastante calculados. Depois o Bahia teve que sair um pouco mais e a gente teve mais espaço para jogar”.

Situação física do elenco

“Então, a gente tem mania de analisar um jogador pela parte biológica dele. E eu não trabalho assim. Como falar que o time está cansado se ele só aumenta o ritmo e a aceleração? E quando empatou contra o Ceará foi da mesma forma. O time está correndo, está produzindo muito, provavelmente tem o menor índice de lesão do campeonato. Os dados de GPS dos nossos jogadores são muito altos, tem jogador que corre em média 12km, 13km por jogo, dobra jogo e está produzindo cada vez mais. A gente tem que tentar analisar o futebol de uma forma mais profunda, não só a partir do resultado”.

Tomara que não aconteça um resultado adverso, mas não é a questão física, o time corre muito, e quando a gente acha que alguém está precisando a gente faz (poupa). Não trabalho com essa norma de que o jogador correu dois, três jogos e não pode jogar. tem jogador que joga um jogo e tem que sair, e outros que jogam dez,11 partidas seguidas e estão bem”.

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