Presidente do São Paulo diz que missão do novo técnico é ter “DNA de conquistas” e detalha procura

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GloboEsporte

Eduardo Rodrigues e Marcelo Hazan

Marcos Vizolli, auxiliar fixo da comissão técnica, foi confirmado como interino por Julio Casares.

O presidente do São Paulo, Julio Casares, confirmou que Marcos Vizolli, auxiliar fixo da comissão técnica, será o treinador interino após a demissão de Fernando Diniz, nesta segunda-feira. O dirigente também detalhou como será a procura por um novo técnico.

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– Não existe preferência por A, B ou C, porque não imaginávamos a saída agora. Não há pensamento de técnico. Vai ser agora. Temos Muricy (Ramalho) na coordenação, (Carlos) Belmonte no futebol com seus companheiros, (Marcos) Biasotto na base. A decisão nunca é pessoal. Não tenho predileção por brasileiro ou estrangeiro. Temos visão de que São Paulo precisa representar o que sempre representou, DNA de conquistas, e essa é a missão do futuro técnico – afirmou Julio Casares, em entrevista coletiva.

– O Vizolli vai trabalhar independente de prazo, não vou fixar prazo. A questão de mercado vai andar com os profissionais, mas a visão técnica é o que vai prevalecer nesse momento – acrescentou.

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Julio Casares presidente do São Paulo — Foto: Divulgação/saopaulofc.net

Julio Casares presidente do São Paulo — Foto: Divulgação/saopaulofc.net

O presidente não deu pistas de se esse profissional que virá será estrangeiro ou com um valor de mercado mais baixo do que o habitual. Um dos desafios da gestão é balancear as contas. A dívida está perto dos R$ 600 milhões.

–Tudo é orçamento. Podemos ter técnico que ganhe A, B ou C, desde que dentro do orçamento. Se compõe o número final do orçamento é a nossa responsabilidade. Temos limitações, mas que não impedem avanço de um bom técnico. Precisa de inteligência pra atender o investimento do futebol. Tenho área técnica, financeira e comitê avançado que vão cruzar números. Tudo é uma composição. Se couber no orçamento geral, grandes nomes podem vir. Mas dentro de uma engenharia financeira pra não comprometer o futuro do São Paulo – pontuou Julio Casares.

Nesta segunda-feira, o diretor de futebol Raí pediu demissão. Para o seu lugar, Rui Costa, que teve passagens por Grêmio, Chapecoense e Atlético-MG, foi o escolhido. Ele, que até então manteve-se afastado da rotina do futebol, agora deve assumir as funções.

Rui Costa fica no lugar de Raí — Foto: Frederico Ribeiro

Rui Costa fica no lugar de Raí — Foto: Frederico Ribeiro

Rui Costa viajou para São Paulo nesta segunda e iniciará os trabalhos para o final desta temporada e o início da próxima.

– Na verdade, quero fazer um registro: Raí é um grande ídolo e correto. Tinha contrato até fevereiro. Decisão foi dele. Deixamos à vontade. Temos uma admiração, reconhecimento e principalmente como grande ídolo que é – disse Julio Casares.

– O Rui Costa é gerente executivo, vai executar, negociar e seguir o que for determinado para o futebol. Terá poderes, sim, mas o jogador identificado por nós é o que ele vai seguir como desafio. É um grande profissional e que vai trabalhar na nossa realidade orçamentária. Não terá função a mais que essa, aliás, começa agora o trabalho após a saída do Raí. Na base é o Biasotto. É um tripé: Biasotto em Cotia, Rui Costa como negociador e executivo e o Muricy como coordenação técnica – completou.

Em quarto colocado no Campeonato Brasileiro, o São Paulo será treinado por Marcos Vizolli a partir desta terça-feira. O time terá uma semana e meia até o próximo jogo, contra o Ceará, no Morumbi.

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