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O adversário do São Paulo na final do Campeonato Paulista, nesse domingo, foi o Palmeiras, clube que entrou em colisão com a Federação Paulista em 2018, depois de perder para o Corinthians na grande decisão, quando o presidente Maurício Galiotte nominou a competição como “Paulistinha”. Julio Casares, presidente são-paulino, fez questão de ir na contramão e, em entrevista ao Mesa Redonda, da TV Gazeta, extravasou.
“Conquista importante, o Paulista é um grande campeonato. Eu lembro que quando o Corinthians ganhou em 77, houve uma grande comoção. Em 70, o São Paulo não ganhava desde 57 porque construía o Morumbi. Agora não estamos construindo um estádio, mas sim uma mentalidade vencedora. Reconstruindo o São Paulo da dignidade, reorganizando as finanças. Vem muita coisa por ai, com trabalho, perseverança, esse é o São Paulo que a gente quer”. “O São Paulo retomou a dignidade do grande torcedor. São 20 milhões que queriam gritar ‘é campeão’. O São Paulo resgatou essa dignidade, e as crianças estão sabendo o que é ser campeão, estamos devolvendo isso”.
O São Paulo chegou ao 22º título Estadual, empatou com o Santos na contagem geral, quebrou um jejum de 16 anos no torneio e voltou a erguer uma taça após a Copa Sul-Americana de 2012. “Esse título monstra que o São Paulo merece respeito. Essa medalha não é minha, é de cada torcedor. o São Paulo voltou a ter dignidade e respeito, precisa respeitar o São Paulo! E nós fizemos isso dentro do campo, com as nossas dificuldades, mas um trabalho técnico muito bom, além da transparência. Humildade e taça na mão”, concluiu Julio Casares.