Patón enaltece entrega da equipe no clássico

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SãoPaulo.F.C

Érico Leonan

Técnico Edgardo Bauza, assim como o elenco, valorizou o importante ponto somado na Vila Belmiro neste domingo (27)

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Por Rubens Chiri

Após um primeiro tempo parelho e um começo superior depois do intervalo, o Tricolor era derrotado pelo Santos por 1 a 0 na tarde deste domingo (27) até os 37 minutos da etapa complementar. No entanto, com poder de superação apesar das inúmeras adversidades, o São Paulo conseguiu arrancar o empate no clássico por 1 a 1, na Vila Belmiro. O atacante Alan Kardec balançou as redes, de cabeça, e garantiu um placar mais justo ao San-São – que contou com boas investidas das duas equipes no confronto válido pela 12ª rodada do Campeonato Paulista.

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Assim como os jogadores, o técnico Edgardo Bauza valorizou o ponto somado na Baixada Santista. “Creio que o empate foi merecido”, avaliou o comandante, que teve uma série de desfalques para escalar o time neste final de semana: Ganso (suspenso), Lyanco (Seleção da Sérvia Sub-19), Rodrigo Caio (Seleção Brasileira Olímpica), Mena (Seleção Chilena), Wesley e Rogério (ambos com lesões musculares), Wilder (contratura na coxa esquerda), Renan Ribeiro (recupera-se de cirurgia de apendicite), Breno (tendinite no joelho direito) e Michel Bastos (em recuperação física).

“Tanto o Santos como o São Paulo têm elenco para jogar mesmo com os desfalques. Sobre isso eu não falo. Quanto à partida, faltou um pouco de profundidade no primeiro tempo. No segundo, após o gol do Santos, a equipe se desordenou. O Santos poderia ter aumentado. Com as mudanças, recuperamos o controle e buscamos o empate”, opinou o experiente treinador argentino. Para encarar os santistas, o São Paulo começou a partida com Denis; Bruno, Lugano, Maicon e Carlinhos; Hudson, João Schmidt e Thiago Mendes; Centurión, Daniel e Calleri.

“Veja bem, jogadores como o Ganso são difíceis de substituir. Em campo, Daniel fez essa função, e depois entrou Lucas Fernandes, que tem grandes chances de se tornar um meia ofensivo importante para a equipe. Não podemos lamentar os que não estão aqui, tratamos de jogar de outra forma”, opinou Bauza. Na segunda etapa, para tentar render novas opções ofensivas e mudar o panorama do confronto, Patón promoveu as entradas de Lucas Fernandes, Alan Kardec e Kelvin.

“A forma de jogar não varia muito, varia os nomes, e, às vezes, de acordo com o resultado, podemos mudar. Tratamos de aproveitar todos os atletas para ter a melhor equipe em campo. Hoje tivemos muitos lesionados, outros nas seleções, tínhamos só 17 atletas. Tratamos de ter o melhor de cada um, porque jogador que não se entrega não joga no São Paulo. Hoje, como na partida anterior, a entrega foi total. Quando o jogador está cansado, ele me avisa e entra outro. Se tem uma coisa que não pode faltar, é a entrega, a atitude de cada um”, finalizou.