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Eduardo Rodrigues e José Edgar de Matos
Volante uruguaio afirma que pode atuar em todas as posições no meio de campo
Apresentado pelo São Paulo nesta sexta-feira, Gabriel afirmou que ainda precisa de um tempo de adaptação física para ter condições de jogo. Durante a temporada pelo Nacional, do Uruguai, o volante sofreu com problemas médicos.
– Alguns jogos não joguei, mas me sinto bem fisicamente. Tenho que me adaptar um pouco aqui, é um tempinho de adaptação que preciso. Estou bem e com muita vontade de entrar no ritmo – afirmou o jogador, que pediu para ser chamado apenas de Gabriel, e não mais Gabriel Neves.
Gabriel Neves, do São Paulo — Foto: Reprodução
Antes de chegar ao São Paulo, Gabriel revelou que conversou bastante com o compatriota Matias Viña, ex-Palmeiras e que agora defende a Roma, da Itália. O lateral-esquerdo explicou algumas coisas sobre o futebol brasileiro.
O jogador ainda falou como gosta de atuar no meio de campo. Volante de ofício, Gabriel entende que também pode jogar mais avançado.
– Somos muito amigos, ele (Viña) me felicitou quando se encerrou a negociação. Falamos quando ele veio para cá. Ele falou que o ritmo é outro e se joga muito mais. Ele ainda tem me ajudado nessa chegada. Eu me sinto bem em qualquer lugar do meio-campo. Quero ajudar – disse.
Novo camisa 15, ele chega para disputar uma vaga no meio de campo com Luan, Liziero, Rodrigo Nestor, Gabriel Sara e Benítez.
Veja mais trechos da entrevista coletiva:
Qual sua impressão do clube e do elenco? Como você se define em campo?
– A verdade é que estou muito contente, me receberam muito bem. É um clube enorme. Estou muito feliz. Gosto de jogar em qualquer lugar do meio-campo, posso ser volante ou meio-campista. Quero ajudar. Posso jogar em qualquer posição.
Como ficou com a negociação que não tinha dado certo? Como foi saber que o São Paulo voltou a negociar?
– Havia uma instância que o São Paulo se interessou em mim, me animei com a possibilidade de vir, mas caiu, me frustrou um pouco. Agora deu certo e quero desfrutar do clube.
Como você trata a disputa de posição? Já conversou com os colegas de meio-campo?
– Aqui tem opções boas, quero ajudar e fazer o meu. Todos me trataram muito bem, inclusive quem joga na minha posição. Espero aprender com eles e ajudar no que precisarem.
Gabriel em jogo-treino pelo São Paulo — Foto: Rubens Chiri / saopaulofc
Tem uma homenagem o uso do bigode? Gostou que o São Paulo usou o bigode como uma marca?
– Tenho desde jovem, gosto ter o bigode. Com respeito ao outro (questionamento), me trataram bem e fiquei encantado que usaram o bigode para me apresentar.
Você teve contato com o Crespo? De que maneira você enxerga o jeito de trabalhar do Crespo?
– Havia falado quando houve o interesse no passado. Agora, ele me recebeu e falamos um pouco no treinamento. Já vi seu estilo no Defensa y Justicia e me agrada. Sabendo o que ele foi como jogador e o que ele faz como técnico, eu sinto um orgulho de estar com ele.
Como foi a chegada com os estrangeiros aqui? Quais características do futebol uruguaio conseguiria implementar aqui?
– Me ajuda muito na adaptação e me receberam muito bem, os argentinos me cercaram e me ajudaram. O professor e a parte de comissão me ajudaram e vão me ajudar nesses primeiros dias. É um futebol muito diferente, acho que a questão da intensidade pode me ajudar aqui.
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