Com vendas de crias da base, São Paulo ganha fôlego financeiro para 2022

223

GazetaEsportiva

O São Paulo ganhará um fôlego financeiro mais que bem-vindo para a próxima temporada. Atravessando grave crise, o clube foi obrigado a adiar uma série de compromissos para 2022, mas, ao menos, já tem duas vendas bastante encaminhadas de jovens revelados em Cotia.

Paulinho Bóia, que está emprestado ao Juventude, deve se transferir para o Metalist, da Ucrânia. O clube europeu vai pagar 1,6 milhão de euros (R$ 10,4 milhões) por 75% dos direitos econômicos do atacante de 23 anos. O São Paulo continuará com 25%, podendo lucrar em uma venda futura.

Helinho é outra “prata da casa” que dará adeus ao São Paulo. Emprestado ao Red Bull Bragantino, o atacante vem tendo bom desempenho e deverá permanecer em definitivo, já que o cube do interior paulista garantiu ao São Paulo que exercerá a opção de compra prevista em contrato.

Publicidade

O Red Bull Bragantino desembolsará R$ 23 milhões ao São Paulo para ter 80% dos direitos econômicos de Helinho. O Tricolor permanecerá com 20% para também lucrar em caso de uma venda futura do jogador.
Desta forma, o São Paulo já tem garantido R$ 33,4 milhões vindos de venda de jogadores. Há a expectativa de a próxima janela de transferência ser mais movimentada, e a diretoria espera negociar mais atletas para equilibrar o caixa.

Outros nomes, como Luan, Liziero, Gabriel Sara e Igor Gomes podem se transferir na próxima janela. Neste caso, porém, a ideia do São Paulo é de arrecadar bem mais que nas vendas de Paulinho Boia e Helinho.

Vale lembrar que o São Paulo já começará a próxima temporada com obrigações financeiras na casa de R$ 75 milhões, conforme levantamento publicado pelo Anotações Tricolores. O valor milionário corresponde às vindas de Rigoni, Calleri, Gabriel Neves e Benítez, além das dívidas com Daniel Alves, Ricardinho e Jucilei.

LEIA TAMBÉM: