Diretor do São Paulo pretende vender apenas um jogador na próxima janela

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GazetaEsportiva

O diretor de futebol do São Paulo, Carlos Belmonte, está alinhado com o técnico Rogério Ceni em relação à quantia mínima que deverá ser oferecida ao clube para vender alguma das jovens promessas reveladas em Cotia. Além disso, o cartola também não planeja um verdadeiro desmanche no meio do ano, sinalizando que tentará realizar apenas uma boa negociação para manter a competitividade do elenco.

Após o empate com o Corinthians, no último fim de semana, Ceni se manifestou sobre a venda de jovens jogadores nesta próxima janela de transferências, defendendo que o São Paulo não deveria aceitar propostas inferiores a 10 milhões de euros (R$ 51,4 milhões). Nesta quarta-feira, o diretor de futebol do Tricolor, Carlos Belmonte, seguiu o mesmo discurso.

“Temos seis jogadores hoje [com potencial de boa venda]: Welington, Sara, Igor Gomes, Rodrigo Nestor, Diego Costa e Pablo Maia. Disse para o Rogério que para cumprir o orçamento, estamos pensando o seguinte: já vendemos R$ 44 milhões em atletas, Jean, Volpi, Tchê Tchê, Marquinhos e parte do Tuta, mais a venda do Antony e uma venda de 10 milhões de euros, cumprimos o orçamento que é de R$ 142 milhões”, disse Belmonte em entrevista ao SporTV.

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Vale lembrar que a atual gestão recebeu no início do ano uma proposta de 10 milhões de euros do Dallas FC, clube da MLS, principal liga de futebol dos EUA, por Gabriel Sara. Porém, a diretoria preferiu não negociá-lo por essa quantia, apostando em uma valorização maior do meio-campista a médio prazo.

Nesta próxima janela de transferências, a diretoria são-paulina tentará vender apenas um jogador para evitar um desmanche na espinha dorsal da equipe comandada por Rogério Ceni, que costuma contar com muitos jovens de Cotia entre os titulares.

“Disse ao presidente Julio [Casares], e ele concorda: ‘Olha, se eu tiver uma proposta de 10 milhões de euros pelo Nestor e outra de 10 milhões de euros pelo Welington, eu vou vender um dos dois, não vou vender os dois, porque precisamos nos manter competitivos’. São Paulo não é banco, o São Paulo é um time de futebol, e o São Paulo precisa disputar, ser competitivo”, completou Belmonte.

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