Ceni defende Igor Gomes após vaias ao jogador: “Não vamos desistir de ninguém”

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GazetaEsportiva

Marcelo Baseggio

O técnico Rogério Ceni saiu em defesa de Igor Gomes após a derrota para o Flamengo por 2 a 0, no Morumbi, pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro. O meio-campista saiu de campo vaiado ao ser substituído no segundo tempo por Rodriguinho, mas o treinador do São Paulo fez questão de levantar seu moral.

“Eu já saí vaiado do Pacaembu por todo mundo. É parte da vida quando você se expõe publicamente, quando as notícias vão afetando o torcedor, pode acontecer uma vaia. O importante é que eles tenham cabeça boa, não desistam, nós não vamos desistir de ninguém até o fim do ano. São esses jogadores que encerram o ano, se não houver mais vendas”, disse Rogério Ceni.

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Nesta semana, o Canal do Jorge Nicola noticiou que Igor Gomes teria exigido um salário equivalente ao de Calleri para renovar contrato com o São Paulo. O atual vínculo do meia é válido até março do ano que vem, e o técnico Rogério Ceni acredita que a informação publicada, embora não saiba se é verídica, mexeu com o comportamento de parte da torcida.

“Qualquer atleta tem direito à pedida salarial que ele quiser, nem sei se isso é fato ou não, mas aí você já mexe no psicológico do torcedor. É claro que o torcedor gosta mais do Calleri e do Luciano. Tem gol, né? É normal que isso aconteça, e às vezes tem dia que o jogador não está bem”, prosseguiu.

O São Paulo segue caindo de posições no Campeonato Brasileiro após ter chegado ao sexto jogo consecutivo sem vitória na competição, mas ao menos nos mata-matas o time segue vivo na briga por títulos. Na próxima quarta-feira, o Tricolor decide a classificação nas quartas de final da Copa Sul-Americana, contra o Ceará, no Castelão, e jogará pelo empate para avançar de fase.

“Temos como objetivo tentar brigar por um título nas Copas e infelizmente o que eu falava para vocês de Campeonato Brasileiro, de brigar lá na frente, essa não é mais a realidade. Temos que elevar nossa pontuação para não correr riscos futuros de ficarmos em situação aprecia com a que vivemos ano passado”, concluiu.

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