Ceni já avalia rodízio para comportar estrangeiros do São Paulo em campo com limitação da CBF

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Arboleda aceitou ‘virar brasileiro’, mas processo demora (Foto: Rubens Chiri/São Paulo FC)

Nenhum dos grandes clubes brasileiros tem tantos estrangeiros no elenco quanto o São Paulo. São oito deles, que iniciaram uma guerra particular para ver quem ocupará as cinco vagas disponíveis para atletas de fora do Brasil nas competições organizadas em teritório nacional. Situação que já faz o técnico Rogério Ceni quebrar a cabeça e pensar em um hipotético rodízio para dar conta da demanda.

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– Nesses primeiros meses realmente fica mais difícil. Temos algumas peças que são chave, por exemplo, o Calleri. Não temos substituição pra ele. É mais difícil poupar. Dos zagueiros, de quatro, três são estrangeiros. Em alguns lugares fica mais apertado. Vamos usar dentro das posições que tivermos mais necessidade, os outros terão que ter paciência para poder ter oportunidade e mostrar a capacidade que tem. Usaremos onde temos mais necessidade.

O clube já contava com o equatoriano Arboleda, o venezuelano Ferraresi, os argentinos Calleri e Galoppo, o uruguaio Gabriel Neves e o colombiano Orejuela. Ou seja, já são seis gringos no elenco, um a mais que o limite estabelecido pelo regulamento das competições no Brasil.

Mesmo assim, contudo, o clube foi ao mercado e acertou a contratação de mais opções vindas do exterior: o zagueiro argentino Alan Franco e o volante equatoriano Méndez.

A esperança para Ceni e a diretoria vem de duas frentes. Em uma, a Copa Sul-Americana. A competição continental, organizada pela Conmebol, não tem a limitação de gringos da CBF. Todos, com isso, poderão ser escalados.

Além disso, há a esperança na naturalização de Arboleda, processo que vem sendo construído desde o ano passado, conta com o aval do jogador e deve demorar no mínimo seis meses para acontecer de fato.