Década de 40. SPFC ousou quando contratou Leônidas da Silva, considerado fortuna à época.
O retorno foi “a moeda caiu em pé”. Por anos.
O mesmo aconteceu com Sastre e anos depois, Zizinho, no título histórico de 1957.
Findando os anos 60 e adentrando os 70, o Tricolor trouxe Gerson e Toninho Guerreiro, na conclusão do Morumbi, para encerrar a fila. Logo na sequência, Pedro Rocha e anos depois, Dario Pereyra, na conquista do primeiro Brasileiro em 1977.
Anos 80. O Tricolor voltou a ousar com Oscar, Renato, Careca, Pita e Bobô, jogadores que tinham alto valor por terem sido campeões brasileiros ou decidido estaduais, muito valorizados à época. Junto de jovens revelações, marcaram época e são ídolos eternos. Até o Rei de Roma, Falcão, foi ousadia de 1985.
Ousado foi o Tricolor quando entrou em leilão com o favorito Corinthians (pois o irmão Sócrates tinha história no clube) e venceu o rival para trazer Raí. Valeu a pena, não?
Foi ousada a contratação de Cerezo, veterano finalista da Champions de 1992. No SPFC, deu o troco no Barcelona, levou o primeiro Mundial e muito mais depois.
Novamente muito ousado em 1998, quando fez o retorno de Raí, para mais uma taça levantada. 2000 a última.
Ousado em 2005, na contratação de Amoroso, crucial no tri da América e do mundo.
Dagoberto foi o alvo do Trihexa nacional, nas temporadas 2007 e 08. Até o Imperador Adriano o Tricolor fez ressurgir, mesmo sem títulos, por um semestre em 2008.
- Recuperar o ídolo Luis Fabiano era a aposta ousada do SPFC. Fabuloso teve altos e baixos, mas voltou a deixar eternizada sua marca nos clássicos e se transformou no terceiro maior artilheiro da história do clube.
Após anos sem grande meia, a ousadia com alto investimento veio em Ganso, em 2012. Lutando contra lesões, o futebol de craque teve seus grandes momentos, mesmo em uma época árdua para o SPFC.
- Ousar com Hernanes livrou o SPFC da queda, junto da incrível força de apoio da torcida que começava a conduzir o time.
Nem todas ousadias deram certo. A de 2019 foi irresponsável, com Daniel Alves e último retorno de Hernanes. Eram impagáveis.
- James e Lucas. Enfim, a ousadia voltou.
Saudações Tricolores.
Carlos Port, idealizador do projeto Opinião Tricolor. Dois bacharelados na profissão de administrador, especialização em comunicação, neto e filho de são-paulinos, paulistano, patriota. No Twitter: @carlosport
ATENÇÃO: O conteúdo dessa coluna é de total responsabilidade de seu autor, sendo que as opiniões expressadas não representam necessariamente a posição da SPNet ou de sua equipe de colaboradores.