GazetaEsportiva
Marcelo Baseggio
A reforma estatutária para que sócios possam participar da eleição presidencial do São Paulo foi reprovada nesta quarta-feira após a pauta ser debatida e votada pelo Conselho Deliberativo.
180 conselheiros votaram contra a reforma (76,6%). Já 54 conselheiros foram a favor da mudança (22,98%). Houve também uma abstenção.
Conforme apurou a Gazeta Esportiva, as lideranças dos grupos de situação fecharam questão, definindo a votação em massa pela reprovação da proposta. Basicamente apenas aqueles conselheiros que já haviam assinado o documento a favor da reforma votaram a favor da mudança.
A oposição da gestão de Julio Casares foi quem levou a pauta ao Conselho defendendo a ampliação do contingente autorizado a votar para presidente do São Paulo. A proposta não foi muito bem vista pela situação, sobretudo por acabar sendo levada para debate às vésperas da final da Copa do Brasil.
A situação critica a ideia, enxergando que tal proposta serve mais para desestabilizar o ambiente nos bastidores do clube dias antes dos dois jogos mais importantes dos últimos anos do São Paulo. Já a oposição crê que a pauta é pertinente e deveria ser debatida há tempo.
Com a reforma estatutária reprovada, a eleição presidencial acontecerá neste ano nos mesmos moldes das anteriores. Ou seja, apenas conselheiros e conselheiros vitalícios poderão participar da definição de quem será o próximo mandatário do São Paulo.
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