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Marcelo Prado
Meia se machucou no fim do jogo contra o Fluminense e deve ficar por algum tempo no Reffis do CT. Foi o primeiro estiramento desde que ele foi contratado pelo Tricolor.
Ganso põe a mão na coxa após sentir uma fisgada no final da partida (Foto: Marcos Ribolli)
O resultado do exame ainda não saiu, mas Paulo Henrique Ganso não tem nenhuma esperança de enfrentar o Atlético Nacional, pela semifinal da Taça Libertadores da América, na próxima quarta-feira.
O jogador, que sentiu uma fisgada no músculo posterior da coxa direita no final da partida contra o Fluminense, tem suspeita de um estiramento, o que o deixaria pelo menos três semanas longe dos gramados. Com isso, ele perderia não só as duas semifinais, como também a primeira final, caso o Tricolor passe pelos colombianos.
O curioso desta história é que Ganso, contratado em setembro de 2012 pelo São Paulo por R$ 24,9 milhões, nunca havia tido um problema muscular dessa gravidade no Tricolor.
Em 2013 e 2014, ele foi o atleta que mais atuou pela equipe do Morumbi, com 66 jogos e 62 jogos, respectivamente. No ano passado, com 54 apresentações, o camisa 10 foi o terceiro que mais esteve em campo. Na atual temporada, ele participou de 33 das 41 partidas do time.
Ganso sentiu a fisgada em lance ocorrido pelo lado esquerdo do gramado, após disputar uma bola no meio-campo. Ao dar uma passada, ele já colocou a mão na coxa direita e pediu substituição. Na saída do gramado, em rápido contato com os jornalistas, ele já avisou.
– Estou fora – referindo-se ao jogo contra os colombianos.
Sem Paulo Henrique Ganso, a tendência é que Ytalo seja escalado no meio-campo do São Paulo na partida contra o Atlético Nacional.
Que falta faz um bom fisiologista no clube. Esse tipo de lesão ocorre por excesso de exercício, exames preventivos já existem.