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Após um mês e meio no São Paulo, Julio Buffarini segue buscando a melhor adaptação ao novo clube e ao Brasil. Se no campo o lateral direito tem sofrido apenas com o critério dos árbitros para um jogo menos pegado em relação ao que estava acostumado na argentina, fora dele o atleta se diz maravilhado com a estrutura do Tricolor do Morumbi e espera repetir o caminho trilhado em seu ex-clube. No San Lorenzo, Buffarini chegou em 2012 para ajudar na luta contra o rebaixamento. Em pouco tempo, virou titular absoluto e foi protagonista em três títulos: Um Apertura, uma Supercopa e na única taça da Libertadores da América que o clube conquistou em sua história.
“Eu me surpreendi e sigo me surpreendendo como o clube, com as instalações. Cheguei em um momento parecido como aquele que cheguei ao San Lorenzo. Era muito mais delicado desportivamente e institucionalmente. Com sacrifício de todos juntos, depois de quatro anos, conseguimos muitas coisas. Tomara que consiga o mesmo aqui no São Paulo. Estou muito contente. Vamos tirar o São Paulo dessa situação e colocá-lo o mais acima possível”, comparou o jogador, que também sonha em um dia deixar o São Paulo como ídolo, assim como aconteceu no San Lorenzo.
“Esse é o sonho de qualquer jogador, ficar na história de um clube tão grande como o São Paulo. Não é fácil. Isso só acontece quando você consegue coisas importantes. Temos de ir jogo a jogo, somar pontos e ver se chegaremos a ser ídolo. O importante é fazer bem as coisas”, comentou.
Para isso, Buffarini conta com o apoio de Diego Lugano, uruguaio que já deixou seu nome marcado na história são-paulina e que hoje, apesar de pouco entrar em campo, é um dos líderes do elenco e uma espécie de porta-voz da torcida dentro do grupo.
“O Lugano nos ajudou muito com o idioma. Também somos conscientes de que temos de nos adaptar ao país e ao clube. Eu, Mena, Chavez, Cueva, cada dia que passa vamos nos integrando ao clube e conhecendo o clube, que é muito exigente”, explicou.
Mas, de todos os gringos do elenco do São Paulo, o centroavante Andres Chavez parece ser o que conseguiu se adaptar com maior facilidade. O argentino, ex-Boca Juniors, já marcou seis gols em nove jogos, tem se mostrado à vontade no CT da Barra Funda, inclusive já levou sua pequena filha para brincar no campo enquanto o pai treinava, e no último domingo foi homenageado com a música feita para Calleri.
“Ele é muito bom e também precisamos ser conscientes de que os atacantes vivem de gols. Depende muito também de cada jogador, como se adapta com a família e muitas outras coisas. Se ele vai bem, todo mundo vai bem. E que continue marcando gols”, torceu Buffarini, que na Argentina era adversário de Chavez.