O ano de 2017 não poderia ter começado melhor para o zagueiro Breno, que, depois de perder praticamente toda a temporada 2016 por causa de uma lesão no joelho direito, está trabalhando normalmente com o São Paulo na cidade de Bradenton, nos Estados Unidos, onde o time faz a pré-temporada antes da estreia no Torneio da Flórida. Visivelmente mais magro, o defensor tem participado de todos os treinamentos e suportado toda a carga de trabalho.
A intensidade para Breno é a mesma que para seus companheiros. Os zagueiros, na maioria das atividades, tem trabalhado com o auxiliar Michael Beale, e o defensor tem mostrado desenvoltura. No treino de domingo, fez um desarme com carrinho e foi aplaudido pelos companheiros, que estão felizes de ver o jogador em ação.
Breno perdeu sete quilos em relação ao ano passado. Agora, trabalha para ganhar massa muscular. Com o início das atividades físicas na temporada, sua condição deverá melhor rapidamente e e ele ficará à disposição do técnico Rogério Ceni.
No ano passado, o atleta disputou apenas três partidas e depois não voltou mais. Primeiro, uma tendinite no joelho o incomodava bastante. O departamento médico do São Paulo optou pelo tratamento convencional, mas o resultado não foi satisfatório. Por isso, optou-se pela cirurgia. Na operação, percebeu-se que o caso era mais grave: o atleta teve de reconstruir o ligamento cruzado. Foram seis meses de recuperação, com retorno gradual às atividades no fim do ano.
O beque perdeu boa parte das férias por causa das atividades de recuperação no Reffis do CT da Barra Funda. Tudo para voltar zerado para a pré-temporada e poder seguir com a delegação para os Estados Unidos. O atleta se mostra bastante à vontade dentro do grupo.
Vale lembrar que Breno, além de ser utilizado como zagueiro, pode jogar como volante, como foi usado pelo colombiano Juan Carlos Osorio. A seu favor, tem a vantagem de ser um jogador alto – 1,87m. Recentemente, Rogério Ceni se mostrou preocupado em aumentar a altura da equipe.
Breno precisa mostrar serviço em 2017 para ter seu contrato renovado. O vínculo termina no dia 31 de dezembro e, até agora, desde que o acordo foi firmado, em 2012, pode-se dizer que o custo benefício não é bom, com o atleta tendo atuado muito pouco.
Fonte: GloboEsporte.com