UOL
José Eduardo Martins
Marcello Zambrana/AGIF
Marcos Guilherme celebra gol marcado na vitória sobre o Sport
Pela primeira vez em sua carreira, Marcos Guilherme vai enfrentar o Atlético-PR. No São Paulo desde julho, o atacante deu os primeiros passos no futebol no clube de Curitiba. Lá, o atacante ficou por quase dez anos. Por isso, não é de se estranhar que o jogador tenha uma relação próxima com o adversário deste sábado à noite, no Pacaembu.
“Vai ser uma situação diferente, porque passei dos 12 aos 21 anos no Atlético-PR. Então, é um clube que eu tenho um carinho muito grande. Mas agora estou aqui no São Paulo. Sou profissional, vou dar o meu máximo e se puder fazer gol, pode ter certeza que não vou segurar”, afirmou Marcos Guilherme.
No início de 2017, Marcos Guilherme acertou a transferência para o Dinamo Zagreb, da Croácia. O jogador não se adaptou totalmente ao futebol do país e ficou empolgado com a possibilidade de defender o São Paulo. Por isso, não pensou duas vezes na hora de acertar o empréstimo de uma temporada com o Tricolor. Apesar de estar longe do Atlético desde o início deste ano, o atacante mantém amizade e conversa com boa parte do elenco paranaense.
“Tenho muitos amigos lá, pessoas da diretoria, jogadores, converso sempre. tenho carinho grande”, disse Marcos Guilherme.
Entre as pessoas do Atlético-PR próximas de Marcos Guilherme está alguém bem conhecido do torcedor são-paulino. Campeão da Libertadores e do Mundial de 2005, o ex-treinador Paulo Autuori foi até uma espécie de conselheiro do atacante quando ele acertou a transferência para o Tricolor, como publicou o UOL Esporte.
“Ele é sensacional e bastante identificado com o São Paulo. Por isso, quando voltei ao Brasil, estava em Curitiba e fui conversar com ele para pegar dicas”, contou Marcos Guilherme.
Autuori, aliás, não é benquisto no elenco tricolor apenas pelo atacante. O ex-treinador, hoje gestor de futebol do Atlético-PR, é ainda bastante respeitado no Morumbi. Mesmo com a passagem sem sucesso como técnico em 2013, ele se aproximou de jogadores e reatou laços com dirigentes. Não por acaso, Rodrigo Caio, por exemplo, é fã do técnico, que foi responsável por tirá-lo do meio de campo para atuar como zagueiro.
Até mesmo o presidente do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Filho, o Leco, é próximo de Autuori, tanto que até cogitou a possibilidade de contratá-lo para atuar com a comissão técnica tricolor.