Salve nação são-paulina,
Ano após ano, é esta a pergunta que ecoa: onde está a identidade tricolor?
O time que entrava em campo e era temido por tudo e por todos.
Detentor de personalidade, pujança, respeito e confiança.
Aniquilador de clássicos.
Papa títulos.
Pois bem, a perpetuação do poder pegou a história e a picotou, em pedaços que precisam ser colados, pois a tradição pode estar atingida, mas é eterna. Leco, aquele que Juvenal dizia que jamais deveria ser presidente, destroçou a hierarquia do futebol são-paulino no cenário nacional.
O trabalho de resgate ainda sequer começou. Passa longe do uso de escudo dos ídolos do passado. Vimos o que essa estratégia vil fez com Pintado, Ceni, Lugano em seu retorno na linha. Agora, somado a Raí e Ricardo Rocha, na diretoria de futebol. Trio que começou mal, novamente um time desequilibrado na sua montagem de elenco, com carência de posições e muito dinheiro gasto por pouco.
Quando a profissionalização começará de verdade? Quando o paternalismo de cargos por votos, irá terminar?
Quando o social se separará do futebol? Quando o Sócio Torcedor terá direito a voto?
Nestas perguntas, está a resposta para começarmos a pensar, a sair do papel de coadjuvantes e saco de pancadas, que nos tornamos.
Saudações Tricolores.
Carlos Port, idealizador do projeto Opinião Tricolor. Dois bacharelados na profissão de administrador, especialização em comunicação, neto e filho de são-paulinos, paulistano, patriota. No Twitter: @carlosport
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Todo esse cenário estava sendo desenhado desde 2006, mas a idolatria da torcida pelo boneco de posto rei do morre-morre e pelo frangueiro cegou a torcida para a diretoria fazer os desmanches constantes.
Infelizmente ninguém enxergou o que estava claro e pouco a pouco o cenário apareceu. Agora para desfazer tudo isso vai requerer tempo e profissionalismo, coisa que não temos no momento
Com esta gestão, caminhamos eternamente para o ridículo e a mediocridade.
Somos o reflexo da atual conduta dos atuais lideres.
Na verdade uma merda.