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No que depender de Everton, os atacantes do São Paulo se tornarão artilheiros sob seu auxílio. Apresentado como novo reforço da equipe na última quarta-feira, o meia não prometeu gols com a camisa tricolor, mas garantiu que irá deixar seus companheiros em boa condição para marcá-los.
“Eu sou um ponta-esquerda. É difícil um ponta ser artilheiro, mas sou um jogador que dá bastante assistência. Foi assim no Flamengo”, afirmou o camisa 18, em entrevista coletiva, no CT da Barra Funda.
Se consideradas as duas passagens pelo clube carioca (de 2008 a 2009 e de 2014 até o início de 2018), o jogador contribuiu com 37 assistências, sendo 13 delas realizadas na temporada passada. No entanto, por ser armador, Everton também detém bons números em relação a gols: foram 37 anotados em 245 jogos partidas disputadas com a camisa rubro-negra.
Quem poderá ajudá-lo na criação das jogadas é um velho conhecido seu: Nenê, ex-Vasco e adversários nos clássicos cariocas. “Jogamos algumas vezes contra. É um craque e vai ser ótimo tê-lo ao meu lado agora”, celebrou Everton, adquirido pelo São Paulo por R$ 15 milhões.
Questionado se estava pronto para lidar com a pressão oriunda do alto investimento feito pelo Tricolor, Everton foi enfático. “Preparadíssimo. Joguei no Flamengo por quatro anos e teve uma pressão muito grande, ainda mais nessas últimas temporadas. Estou muito preparado. Tenho uma idade boa, uma família boa e é só jogar futebol”, finalizou o atleta de 29 anos.
Como não foi regularizado a tempo de enfrentar o Atlético-PR nesta quinta-feira, pelo jogo de volta da quarta fase da Copa do Brasil, Everton deve estrear com a camisa tricolor diante do Ceará, neste domingo, em Fortaleza, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro.
