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Fachada do estádio do Morumbi; shows na casa são-paulina foram alvo de golpe de ex-dirigente
A agência Wolff Sports diz ter sido vítima do esquema paralelo de ingressos do ex-gerente de marketing do São Paulo, Alan Cimerman, e quer que o clube ressarça o prejuízo, de R$ 540 mil. A empresa adquiriu R$ 750 mil em ingressos e camarotes para shows de U2 e Bruno Mars no Morumbi em 2017, mas, em vez de realizar os pagamentos ao São Paulo, depositou o valor em uma conta de titularidade da filha de Cimerman – segundo a versão da Wolff, o então funcionário do clube teria dito que essa era a única forma de garantir a velocidade necessária antes do esgotamento dos ingressos.
Cimerman não entregou os ingressos e chegou a falsificar recibos assinando pelas empresas organizadoras dos shows. Enquanto isso, o São Paulo descobriu o esquema e demitiu o gerente por justa causa. A De Primeira teve acesso à conversa telefônica entre o dono da Wolff, Fabio Wolff, e Cimerman, no fim do ano passado– nela, o ex-funcionário do clube do Morumbi admite a fraude, e pede tempo para conseguir o dinheiro. Posteriormente, cerca de R$ 200 mil foram devolvidos diretamente por Cimerman a Wolff. Nos últimos dias, o empresário notificou judicialmente o São Paulo, que não quis se pronunciar sobre o caso, para que page o restante. (Por Pedro Lopes)
Palmeiras: Dívida acabou, mas Nobre pode receber por jogador
O Palmeiras zerou, sete anos antes do prazo inicial estipulado pelo Conselho Deliberativo, a dívida de mais de R$ 140 milhões com o ex-presidente Paulo Nobre, que havia tirado recursos do próprio bolso durante seu mandato para injetar fundos no clube. O antigo mandatário, porém, ainda pode receber de volta mais dinheiro em um último caso: com a venda de um jogador que ele ajudou a contratar. Pelo acordo vigente, o ex-presidente tem direito a recuperar o valor investido, com correção monetária, em caso de venda. O lucro fica com o Palmeiras.