Grupos da base aliada querem permanência do executivo, pressionado por parte da torcida e conselheiros da oposição em reunião no CT. Presidente banca continuidade do ídolo
Por Marcelo Hazan — GloboEsporte.com
O trabalho de Raí divide opiniões no São Paulo. Parte da torcida e dos conselheiros da oposição pedem a saída do dirigente. O presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, banca a continuidade do dirigente, e conselheiros da situação apoiam a permanência.
Os grupos políticos da base aliada ao presidente do São Paulo defendem Raí e devem levar esse apoio em conversa com Leco na próxima semana.
Embora haja críticas ao planejamento do futebol e pedidos de correções a serem feitas, a crença dos conselheiros da situação é de que Raí representa profissionalização e o melhor caminho é seguir com o executivo.
Esse apoio ocorre depois do grupo “Força São Paulo”, de oposição, mas mais próximo à gestão, se reunir com Leco no último sábado, no CT da Barra Funda, e falar sobre a saída do dirigente. O episódio foi minimizado internamente, e Raí recebeu respaldo de aliados do presidente.
O indício dessa aproximação à gestão foi a presença dos oposicionistas Douglas Schwartzmann, José Eduardo Mesquita Pimenta e Dorival Decoussau entre os 25 conselheiros que foram no avião do time para Córdoba, na Argentina, para o jogo contra o Talleres, no começo de fevereiro.
Além disso, o também oposicionista Antônio Donizeti Gonçalves, o “Dedé”, assumiu o departamento de esportes sociais (DES) do clube.
Raí é bancado pelo presidente do São Paulo e apoiado por conselheiros da situação — Foto: Marcos Riboli
Nos bastidores, a reunião para falar sobre a saída de Raí foi considerada inoportuna, embora também tenham sido sugeridos dez pontos a serem mudados no clube em documento entregue ao presidente.
A presença do conselheiro Daurio Speranzini Junior, ex-executivo da Philips e ex-CEO da General Electric (GE), preso em julho de 2018 pela Polícia Federal, é reprovada por aliados do presidente. Daurio deixou o cargo na GE em outubro do ano passado.
Leco, por outro lado, é criticado por receber os conselheiros da oposição para a reunião no CT. A argumentação de interlocutores do presidente é de que ele tem de ouvir todas as alas do clube. Internamente a avaliação é de que Raí não saiu prejudicado do episódio.
Leco e Raí: presidente banca executivo de futebol no São Paulo — Foto: Marcos Riboli
Em meio à pressão pela queda na Copa Libertadores, derrotas nos clássicos e troca no comando técnico, Raí comanda a reestruturação do elenco com a ajuda do técnico Cuca.
Na última terça-feira, no Morumbi, o dirigente e o treinador se reuniram com Leco, Alexandre Pássaro (gerente executivo), Lugano (superintendente de relações institucionais) e o auxiliar Daniel Cerqueira (ele pertence à comissão de Cuca e trabalha no dia a dia com o interino Vagner Mancini).
O departamento de futebol prevê reduzir os gastos entre R$ 1 milhão e R$ 1,5 milhão após as chegadas e saídas de jogadores. Diego Souza, Jucilei, Bruno Peres e Nenê perderam espaço e são atletas que podem sair ao longo do ano, mas as situações deles são diferentes.
Na reunião do Conselho de Administração, na última segunda-feira, o dinheiro usado no futebol também foi assunto. A ideia é que Raí comande uma readequação à nova realidade, sem as receitas da Copa Libertadores.
É logico que vão apoiar, caso contrario acaba o esquema da mamata das comissões na contratação dos
lixos a preço de craque.
Grupo AEROLECO AFUNDANDO O CLUBE.
FORA LECO E SEUS COMPARSAS.
VERGONHA…..VERGONHA –
CONSELHO por quê não abrir uma investigação profunda nos últimos anos, tem muita sujeira aí,
corrupção rolando solta….