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Mateus Videira
Décimo reforço do São Paulo na temporada, terceiro apenas na Era Cuca, Vitor Bueno chega sem restrições para poder atuar com a camisa Tricolor. Emprestado pelo Santos até o fim de 2020, o meia-atacante de 24 anos conta com uma cláusula de opção de compra ao fim do vínculo e poderá enfrentar o time da Baixada Santista durante sua permanência no clube do Morumbi.
Apresentado oficialmente na última quarta-feira, no Centro de Treinamentos da Barra Funda, Bueno esteve ao lado de Raí, executivo de futebol, e Alexandre Pássaro, gerente de futebol e responsável por conduzir as negociações no Tricolor. O dirigente, inclusive, explicou os moldes da negociação do meia-atacante e revelou que não há possibilidade de saída no meio do vínculo.
“Herdamos a mesma opção de compra do Dínamo de Kiev junto ao Santos. Herdamos isso por 21 meses sem ter prejuízo e vamos, eventualmente, conversar sobre um outro valor, uma outra opção que não a estipulada no acordo inicial”, disse Pássaro. “Não tem cláusula de saída. A decisão é nossa. O Vitor Bueno está emprestado por 21 meses e está liberado para jogar contra o Santos”, completou.
De acordo com o que foi firmado no contrato entre São Paulo e Santos, mantendo as condições do vínculo com o Dínamo, o valor de compra de Bueno está estabelecido em 12 milhões de euros (cerca de R$ 46,8 milhões). Como alertou Alexandre Pássaro, no entanto, o valor pode ser alterado mediante negociação entre as partes envolvidas.
Vitor Bueno teve sua contratação viabilizada por conta de um acordo entre a diretoria Tricolor e do Santos que envolve o meia Cueva. Na negociação, o São Paulo topou pagar R$ 800 mil ao Peixe, dono dos direitos econômicos do atleta, e ainda perdoar a dívida de R$ 2,2 milhões do clube da Baixada Santista relativa à ida do peruano à Vila Belmiro, uma vez que o Tricolor tinha direito a 10% do valor total da venda do jogador.Emprestado até o fim de 2020, Bueno não poderá entrar em campo na decisão Campeonato Paulista contra o Corinthians, que terá a primeira partida neste domingo, às 16h (de Brasília), no Estádio do Morumbi. Ainda assim, o meio-campista garantiu que estará na torcida pelos companheiros e revelou que fez questão de acompanhar a negociação de perto.
“Sim, acompanhei desde o início.Posso dizer que sempre prevaleceu minha vontade. Eu queria voltar, porque não é qualquer dia que o São Paulo te liga. Minha vontade prevaleceu”, completou.