A jornal, Leco admite financiamento a organizadas e cita medo de jogadores

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Presidente do São Paulo diz que repassa dinheiro a torcidas para o carnaval, mas nega que o clube seja cúmplice de episódios de violência protagonizados por elas.

Carlos Augusto de Barros e SIlva Leco São Paulo (Foto: Marcos Ribolli)

Apesar das verbas, Leco nega que clube seja cúmplice de violência de torcidas (Foto: Marcos Ribolli)

O presidente do São Paulo, Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco, admitiu que o clube financia torcidas organizadas com dinheiro e ingressos, e que os jogadores sentem medo dos torcedores.

Em entrevista ao jornal “Folha de S.Paulo”, o dirigente afirmou que repassa verbas para ajudar as torcidas a organizar desfiles de carnaval – segundo a assessoria de imprensa do clube, R$ 150 mil divididos entre as principais –, além de bilhetes para as partidas da equipe – 1.500 para jogos no Morumbi, 500 quando o duelo é fora.

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– Não tem como não conviver com essas torcidas. São concessões que temos que fazer. Ajudar no carnaval e a entrar no estádio. Sempre foi assim e sempre vai ser. É uma prática, algo pequeno. O jogador faz gol e faz o sinal da Independente. Não faz para ser agradável, faz porque tem medo – disse Leco.

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O cartola, porém, nega que o São Paulo seja cúmplice em episódios de violência, como o do último domingo, em que torcedores organizados entraram em confronto com a polícia durante um jogo da Copinha em Mogi das Cruzes – 15 pessoas ficaram feridas.

– Cúmplices? Não, claro que não. Por ajudar a entrar no estádio? Não. Não aceitamos (violência), reprovamos verdadeiramente, repudiamos e estamos à disposição das autoridades para participar de todo esse processo.

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