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O empresário Alexandre Soares Rollin cobra do São Paulo R$ 1 milhão referentes a 20% dos direitos econômicos de Leo Pelé, lateral-esquerdo do elenco profissional. Rollin era representante da empresa Coulery S.A., sediada no Uruguai, com quem o São Paulo assinou contrato em 10 de janeiro deste ano reconhecendo os direitos e se comprometendo a fazer os pagamentos. Esse acordo é assinado pelo executivo de futebol Raí e pelo presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco. A Coulery, em maio deste ano, transferiu o crédito para a empresa pessoal de Alexandre Rollin. Sem receber os pagamentos, previstos em cinco parcelas – quatro já vencidas – o empresário procurou notificou o São Paulo.
O clube se defendeu alegando que tanto a Coulery S. A. como a empresa pessoal de Rollin não teriam provado estar legalmente constituídas. Por isso, o pagamento geraria contestação nos órgãos fiscalizadores do clube, conselho deliberativo, conselho de administração e conselho fiscal. A De Primeira encontrou registros comerciais das duas empresas no Brasil e no Uruguai. Rollin ocupa atualmente também a função de coordenador de marketing da Liga Futsal. (Por Pedro Lopes).
Globo manteve Athletico x SPFC “cego” para evitar multa de R$ 3 milhões Se a Globo optasse por transmitir para São Paulo e Paraná o jogo entre Athlético x São Paulo iria gastar cerca de R$ 3 milhões. Seriam aproximadamente R$ 2,4 milhões de cota para os dois times e mais um extra por exceder o limite de três partidas transmitidas por rodada estabelecido no contrato que mantém com os clubes. Esse jogo foi adiado da 13a rodada, quando a Globo exibiu Palmeiras x Corinthians, Vasco x CSA e Atlético x Cruzeiro. A emissora avaliou que o investimento era alto para ter retorno de um, ou no máximo dois, pontos a mais de audiência em relação ao que o Flamengo x Internacional na Libertadores já iriam garantir. (Por Chico Silva).
Santos cede e se aproxima de renovação com Gustavo Henrique O Santos fez uma nova proposta ao zagueiro Gustavo Henrique e seu empresário para renovar o vínculo do defensor. O Peixe havia proposto R$ 2 milhões de luvas para o jogador, mas queria ficar com a totalidade dos direitos econômicos do zagueiro, hoje divididos 45% para o Peixe e 55% para seu agente. Agora o Peixe abriu mão de ter 100% dos direitos econômicos e topou manter a divisão para desfazer o entrave da negociação, se aproximando de um acerto. O clube também aumentou a proposta salarial para Gustavo Henrique, que passaria R$ 270 mil para 350 mil mensais, além das luvas. Titular e vice-capitão do time com Jorge Sampaoli, Gustavo Henrique tem vínculo com o Santos apenas até o final de janeiro de 2020 e já recebeu sondagens do Flamengo. (Por Eder Traskini).
Corinthians: Comissão sugeriu ação para cobrar documentos da Odebrecht A comissão do Conselho Deliberativo do Corinthians responsável por analisar assuntos relativos à arena do clube, sugeriu que a diretoria acionasse a Justiça pedindo a exibição de uma série de documentos da Odebrecht relativos ao estádio. A ideia era checar se houve desrespeito ao contrato entre as partes se preparando para uma eventual ação contra a construtora em relação a supostas obras não feitas ou que precisam ser refeitas. Porém, Andrés Sanchez disse em reunião do órgão nesta segunda (12) que o trato com a parceira está fechado e será anunciado em breve, o que matou a sugestão. Em nota à coluna a empresa disse que “a Odebrecht reforça que continua mantendo conversas construtivas com o clube em busca de uma solução que atenda à expectativa de ambas as partes”. (Por Ricardo Perrone).
Cruzeiro mantém salário de vice afastado pela Justiça em novo cargo Nomeado Assessor Esportivo da Presidência há quase um mês, Itair Machado segue remunerado pelo Cruzeiro. Afastado do cargo de vice-presidente de futebol por conta de uma determinação judicial desde 10 de julho de 2019, o dirigente mantém o mesmo salário do período em que exercia a antiga função. A coluna De Primeira apurou que não houve mudança nos vencimentos de Itair por opção do presidente Wagner Pires de Sá. Embora confirme o pagamento ao cartola, o clube não se manifesta sobre os valores por questão de política interna. (Por Thiago Fernandes).
Clube formador de palmeirense Deyverson corre risco de desfiliação no Rio O Grêmio Mangaratibense, clube formador do atacante Deyverson, do Palmeiras, corre sério risco de ficar impedido de disputar competições oficiais organizadas pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj). Como a agremiação está inativa desde 2015, os dirigentes foram notificados nos últimos dias que têm um prazo até amanhã (23) para explicar as razões pelas quais a equipe da Costa Verde abandonou as disputas. Com ou sem esta argumentação, o processo de desfiliação será submetido ao Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD). Caso não esteja mais vinculado formalmente à entidade, o clube só pode disputar torneios amadores e sem a chancela da federação. (Por Leo Burlá).