Jorge Nicola – Yahoo Esportes
A classificação do São Paulo para a fase de grupos da Libertadores e a reação dos jogadores no vestiário do Morumbi, pouco depois da vitória por 2 a 1 em cima do Inter, foram fundamentais para assegurar a permanência de Fernando Diniz à frente da equipe para 2020.
O treinador estava bastante ameaçado devido à falta de resultados e de desempenho, mas o presidente Leco decidiu bancar Fernando Diniz. Os nomes de Juan Carlos Osorio, Mano Menezes e Vanderlei Luxemburgo, que tinham uma série de defensores dentro do Morumbi, serão pelo menos nos próximos meses esquecidos.
LEIA TAMBÉM:
- Joia começou no futsal e foi dispensado por rival antes de virar destaque do sub-20 do São Paulo
- Lucas Moura cresce na reta final do Brasileirão e lidera participações em gols do São Paulo no ano
- Presidente do Corinthians responde se Palmeiras será campeão e cutuca São Paulo: ‘Se tivesse mais rodadas…’
- Zubeldía espera contar com retornos na lateral esquerda do São Paulo para duelo contra o Grêmio
- Nestor faz temporada mais tímida pelo São Paulo desde ano de promoção ao profissional
“A reação dos jogadores em relação ao Diniz após o jogo com o Inter mostrou um vestiário fechado com o técnico”, explica uma pessoa da cúpula são-paulina. “A gente já sentia que o trabalho do Diniz nos treinos e na preparação para as partidas era muito bom. Com a classificação e essa união do elenco em relação a ele, ficou decidido pela sua permanência”, acrescenta.
A demissão de Fernando Diniz chegou a ser bastante discutida internamente. O fato de ele ser registrado em carteira, ao contrário de quase todos os técnicos brasileiros, cujos contratos têm multas rescisórias altíssimas, facilitaria uma dispensa.
Porém essa hipótese está completamente descartada, independentemente de quem comandará o futebol tricolor em 2020. Vale lembrar que Raí, atual diretor-executivo de futebol, tem contrato somente até dezembro.