GazetaEsportiva
A diretoria do São Paulo esclareceu uma série de assuntos neste início de temporada, incluindo como o clube irá arcar com os altos custos de Daniel Alves. Tendo de pagar parcelas periódicas maiores ao jogador, além do seu salário mensal, o Tricolor garante que não depende de parceiros para honrar com seus compromissos.
“Isso não é exclusividade do Daniel Alves. É natural que o jogador receba um salário por mês e que ao longo da temporada ele receba algumas parcelas maiores que acertam o nível do que foi combinado. Isso não é só uma forma de jogar para frente. O Vitor Bueno, que assinou agora, o Pablo, esses valores são feitos sempre em setembro, porque, se por acaso, ele for vendido na janela, a gente evita de pagar esse valor mais para frente”, afirmou Alexandre Pássaro, gerente de futebol são-paulino.
Contratado em agosto, Daniel Alves se dispôs a receber um salário bastante inferior ao seu patamar em 2019 para não comprometer o fluxo de caixa do São Paulo. Ficou acordado que a partir de 2020 ele passaria a ter vencimentos maiores, além de parcelas que completariam o montante anual que lhe foi prometido. O mesmo acontece com Juanfran e Alexandre Pato.
“É melhor que ele receba essas parcelas já programadas maiores do que mês a mês, porque no mês a mês temos diversas necessidades. Esse pagamento não depende de parceiros. Esse pagamento já está contratado, já está no orçamento. Caso tenhamos mais parceiros além da Dazn, esse valor vai sendo abatido”, completou Pássaro.
“Quando assinamos contrato longo com ele, não é para conseguir todos os parceiros nos primeiros seis meses de contrato. Isso pode acontecer ao longo do contrato. Com a proximidade da Copa do Mundo, o mercado estará mais aquecido. Tenho certeza que as oportunidades irão aparecer em breve”, concluiu o gerente de futebol do Tricolor.
Aos 36 anos, Daniel Alves possui contrato até dezembro de 2022, ano da Copa do Mundo do Catar, principal objetivo do lateral-direito nesta reta final de carreira. Depois de ter de abrir mão do Mundial da Rússia devido a uma lesão, o Good Crazy apostou no São Paulo para manter o alto nível e, quem sabe, garantir um lugar entre os 23 convocados para defender o Brasil no Catar.