Prancheta Tricolor – A chatice que é o papo James Rodriguez

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Pelo segundo jogo consecutivo Luis Zubeldía não relacionou o meia James Rodriguez, que não viajará para o Chile para a partida contra o Cobresal. Mais uma vez a ausência do colombiano domina as manchetes, algo plenamente justificável pelas métricas de cliques dos portais e redes sociais. Mas como esse assunto é chato, hein?

Está claro que o São Paulo não precisa de James. Ele só voltou à tona, quando estava afastado, porque Carpini passou a perder. Aí a torcida encontrou no colombiano a solução para todos os problemas do time que, hoje sabemos, era outra.

Onde encaixar o James no time de Zubeldía? O argentino deixou claro que quer intensidade. Física, tática e psicológica. James não oferece nenhuma das três. É um grande jogador, mas precisa de um time que joga para e por ele. No São Paulo de hoje não se encaixa.

Até acho que James poderia ser uma boa opção no banco de reserva, não fossem seus altos vencimentos. É um jogador capaz de fazer a diferença em jogos grandes, com uma bola pode mudar a história, mas será que cabe? Ou com seu salário não seria possível pegar jogadores que melhor se enquadram no perfil do time?

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Passados pouco mais de nove meses da contratação, já podemos afirmar que a presença do colombiano foi um sucesso. Calma, eu não enlouqueci: considero sim, um sucesso. O anúncio de James provocou um alvoroço na torcida do São Paulo às vésperas da semifinal contra um rival que costuma nos superar em mata-matas. James ajudou a aproximar ainda mais a torcida do time, mesmo sem entrar em campo. Foi o salto de confiança que o torcedor e o elenco precisavam.

E tem outra: graças a James, temos Lucas. Alguém acha que ele viria sem a contratação do colombiano? Ou já esqueceram da torcida invadindo as redes sociais do Lucas para que ele viesse?

Obrigado por tudo, James! Seja feliz em sua próxima aventura!

André Barros é jornalista e são-paulino, não necessariamente nesta ordem…