Salve nação tricolor,
Segunda-feira, final de novembro, primeiros momentos do dia.
De repente, tudo ficou menor.
No entanto, com o passar das horas, adentrando um novo dia, tudo foi ficando mais intenso, ultra-dimensional, forte, tocante, emocionalmente implacável, na dor e na união.
A Chapecoense, junto de profissionais de imprensa que a seguiam para uma heroica final internacional, não conseguiu chegar ao seu destino.
Porém, o trilhar ao céu foi acompanhando pelo mundo todo. Nunca, na história do futebol mundial, uma camisa mobilizou tantas outras, pelo espírito de solidariedade e compaixão.
Na Colômbia, enquanto isso, a cidade de Medellin e sua gente, por uma torcida fantástica, acolheu pra si a responsabilidade de tentar minimizar o sofrimento. Grande Atlético Nacional. Lágrimas do Girardot, para os quatro cantos da Terra.
“O futebol é a coisa mais importante, dentre as menos importantes”, já dizia Milton Neves, consagrado apresentador esportivo brasileiro.
Com a Chape, o futebol se tornou a coisa mais importante, dentre as mais importantes.
Nós, são-paulinos, tricolores, nos tornamos verdes. Assim como alvi-negros, rubro-negros, colorados, tricolores do Rio Grande, da Bahia, do Rio, azuis e os próprios verdes de outras agremiações.
Era como se fosse o nosso time.
Agora, é mesmo.
Somos Todos Chape, por muito tempo!
Deus dê forças a cada família que perdeu entes queridos, das chuteiras aos microfones.
Nós estamos com vocês também.
Saudações Tricolores (e verdes de Condá).
Saudações Tricolores!
Carlos Port, idealizador do projeto Opinião Tricolor. Dois bacharelados na profissão de administrador, especialização em comunicação, neto e filho de são-paulinos, paulistano, patriota. No Twitter: @carlosport
ATENÇÃO: O conteúdo dessa coluna é de total responsabilidade de seu autor, sendo que as opiniões expressadas não representam necessariamente a posição da SPNet ou de sua equipe de colaboradores.