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Fragilidade tática, substituição de Pato no Choque-Rei e postura da equipe são alvos de críticas, mas demissão do treinador não é vista como solução dos problemas
O trabalho de Muricy Ramalho está sendo questionado nos bastidores do São Paulo. As críticas da torcida ao treinador também se refletem internamente. A principal queixa é sobre a fragilidade tática do Tricolor, visto como desorganizado por diversos setores do clube, incluindo parte dos jogadores, descontentes com a falta de padrão e as constantes mudanças. Essa análise é recorrente e voltou a ganhar força depois da derrota sem reação para o Palmeiras, por 3 a 0, na última quarta-feira, na arena do rival. A postura apática do time trouxe à tona a lembrança do rendimento demonstrado contra o Corinthians, na estreia da Taça Libertadores.
Tudo isso, porém, não significa que a demissão do comandante seja vista como solução dos problemas. Por dois motivos: a proximidade com o jogo decisivo diante do San Lorenzo, na próxima quarta-feira, na Argentina, pela Libertadores, e a falta de nomes que agradem no mercado. Abel Braga e Mano Menezes são profissionais citados como ineficientes para mudar o panorama de momento. E Luxemburgo, outro técnico elogiado, dificilmente sairia do Flamengo.
De qualquer forma, há uma certeza de que o elenco pode jogar mais do que está demonstrando. Essa incapacidade de tirar mais dos jogadores e a falta de boas atuações, admitida pelo próprio Muricy, são problemas atribuídos ao treinador.
– Na verdade, não fez mesmo (um bom jogo no ano). Só nas partidas pequenas, mas nada expressivo. Ficam marcadas as derrotas para Corinthians e Palmeiras, que foram muito duras, e o empate com o Santos (sem gols). Temos de encontrar forças para reagir. Agora certamente não (é a hora de demitir Muricy). Ao contrário: tem de dar tranquilidade a ele e recuperar. Sim (se fosse para demitir teria de ter sido em outro momento), mas não é o caso – define o presidente do Conselho Deliberativo do Tricolor, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco.
No Choque-Rei, por exemplo, a escolha de Muricy pela saída de Alexandre Pato para a entrada de Edson Silva foi muito criticada. Artilheiro do time no ano, com oito gols, o atacante foi substituído aos 21 minutos do primeiro tempo e admitiu chateação com a opção. Após o jogo, ocomandante falou sobre a situação. A falta de chances para garotos como Auro e Boschilia diante dos rendimentos de Bruno e Ganso, titulares na lateral e no meio, também são citadas.
Além do trabalho de Muricy, outra crítica entre os conselheiros é sobre o que consideram um “buraco” entre diretoria e elenco. A sensação é de que o vice-presidente de futebol, Ataíde Gil Guerreiro, faz bem o trabalho de blindagem ao elenco, mas eles sentem a falta de uma figura como o ex-dirigente Marco Aurélio Cunha para fazer a aproximação entre dirigentes e atletas. Tal função poderia ser atribuída ao diretor de futebol Rubens Moreno, outro que tem papel questionado no clube.
Nesta quinta, o próprio Ataíde prometeu cobrar elenco e comissão técnica em uma reunião no CT da Barra Funda. A conversa deve ser dura, pois o próprio Muricy reconheceu que algo precisa ser feito. Internamente, a conclusão sobre o técnico é a seguinte: ou ele reflete sobre o próprio trabalho para tentar uma mudança drástica, ou admite a falta de capacidade para fazer o time jogar mais e pede demissão.
Não adianta demitir o Muricy, apesar de eu achar ele péssimo, pois ele fez pedidos para a diretoria, esta trouxe de acordo com as posições indicadas pelo Muricy, mas os jogadores indicados são umas bostas. Esse Carlinhos consegue ser pior que o Reinaldo, Jonathas Cafu além de fraco ainda pegou a camisa 17 (herança de Osvaldo, xiiii), Thiago Mendes que disseram que era um fenômeno como volante, não é nada mais que um mero reserva.
Não vai adiantar tirar o Muricy, se for trazer um treinador velho e arcaico que com passado distante de algum título, consome dinheiro no decadente futebol brasileiro. E continuando com o morto Ganso no meio, com suas raríssimas assistências, não existirá criação de jogadas.
Ceni tem meu respeito om jogador e ídolo, é fato que ainda consegue fazer defesas incríveis…mas está mesmo na hora de pendurar as chuteiras, problema que assim essa zaga cabeça-de-bagre não vai ter pra quem ficar recuando toda bola que pega.