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Em 2014, Rogério Ceni iniciou rodízio de capitães para tentar fazer surgir no elenco novas lideranças, mas Muricy Ramalho ainda reclama da falta de comunicação
LANCEPRESS! São Paulo (SP)
No São Paulo, o técnico Muricy Ramalho acusou uma falta de liderança entre seus jogadores de linha. O comandante disse que desde a saída de Kaká, atualmente no Orlando City (EUA), seus jogadores se comunicam menos em campo. A busca por um líder teve até iniciativa de Rogério Ceni, que promoveu rodízio de capitães, mas já foi desfalcada por três de seus candidatos.
Incomodado com as críticas da torcida, o volante Maicon era peça importante para que o time de Muricy Ramalho não fosse tão calado em campo. O agora gremista era um dos mais ativos nos jogos para orientar os companheiros e reclamar com a arbitragem. Até mesmo durante os treinos era possível ouvir Maicon cobrando, corrigindo e elogiando os colegas. Este ano, ele foi capitão contra o XV de Piracicaba, no duelo seguinte ao do Capivariano, em que foi vaiado mesmo com boa atuação.
Confira abaixo outros que utilizaram a braçadeira de capitão do São Paulo com Rogério Ceni em campo:
PH Ganso
O camisa 10 foi um dos jogadores mais vezes presenteados com a faixa de capitão na temporada passada. Com o juiz, o Maestro tem se notabilizado como o mais exaltado do time, mas o maior poder de liderança nele era a qualidade com a bola. Nem sequer foi relacionado hoje.
Denilson
O volante também usou a faixa mais de uma vez em 2014 e é, realmente, mais ativo do que os companheiros. A seu favor pesa o fato de começar a maioria das jogadas na defesa e de ser mais identificado com o clube. Ainda assim não é tão falante quanto Muricy Ramalho gostaria que seu líder fosse.
Kaká
Fundamental para a boa campanha no Brasileirão do ano passado, motivava os companheiros pela postura dentro e fora de campo. Conseguia reorganizar o time durante os jogos, conversava com a arbitragem – e era respeitado – e contava com a idolatria vinda da torcida.
Alvaro Pereira
Outro que era um líder natural devido ao comportamento em campo e no dia a dia no CT da Barra Funda. A dedicação para defender o Tricolor mesmo lesionado ou enfrentando maratona de viagens após jogos pelo Uruguai era exaltada mais do que a própria capacidade técnica. Pediu para sair e foi negociado com o Estudiantes (ARG) em janeiro.