GLOBOESPORTE.COM
Em entrevista à Rádio Globo, Ataíde Gil Guerreiro diz que foi feito um acordo verbal com empresários para que tudo só fosse anunciado após saída do atleta do Palmeiras
O São Paulo passou seis meses negando a contratação do volante Wesley até que anunciou a contratação no último domingo, pouco antes da partida contra o Rio Claro, pelo Campeonato Paulista. Nesta segunda-feira, porém, o vice-presidente de futebol do clube, Ataíde Gil Guerreiro, reconheceu que já existia um acordo prévio, quando o atleta ainda tinha vínculo com o Palmeiras.
– Isso já foi um assunto bastante explorado. Na verdade, nós respeitamos o Palmeiras. Não queríamos atrapalhar o clube no momento da reeleição do Paulo Nobre, combinamos com os representantes do atleta que só conversaríamos quando terminasse o contrato. Foi feito um acordo verbal que se sacramentou agora – afirmou o dirigente, em entrevista à Rádio Globo.
Ataíde também manifestou seu descontentamento com o momento atual do time. Ele não gostou da atuação no empate por 0 a 0 com o Rio Claro e nem do rendimento do time contra o Danubio, mesmo com o São Paulo tendo goleado por 4 a 0.
– Não jogamos bem nenhuma das partidas. O placar de 4 a 0 contra o Danubio foi enganoso. O São Paulo não fez uma grande partida, mas foi muito feliz nas finalizações. Ontem, com aquele calor enorme, um campo ruim e outras dificuldades, também não rendemos. Mas ainda estamos entrosando. Tenho certeza de que as coisas vão melhorar domingo, contra o Corinthians.
Sobre o volante Maicon, que está de saída para o Grêmio, o dirigente deixou claro que o martelo não foi batido porque o São Paulo quer dinheiro para liberar o jogador, que tem contrato até dezembro de 2016.
– Nós não liberamos o Maicon, ele que pediu para sair. Talvez ele tenha ficado incomodado com a quantidade de jogadores que existem aqui. Mas até agora não fechei a saída dele, porque não vamos liberá-lo sem uma compensação financeira – ressaltou.