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Ataíde Gil Guerreiro assegura que não quer atrapalhar os planos do volante, mas ressalta que só vai liberá-lo ao Grêmio se receber dinheiro ou atletas em troca
Desde a última quinta-feira, a saída de Maicon do São Paulo para o Grêmio tem sido tratada como inevitável, mas ainda não foi concretizada. Isso porque o vice-presidente de futebol do clube paulista, Ataíde Gil Guerreiro, espera que os gaúchos ofereçam alguma quantia como compensação financeira ou cedam atletas na troca pelo volante.
– Existem alguns ajustes para isso (saída) acontecer. Não vamos permitir que o Maicon, que é um titular, saia sem uma compensação financeira. Se eu mandasse na cabeça dele, não deixaria sair. É um dos jogadores que mais aprecio. Ele disse que tem uma proposta muito boa e quer atender. Eu disse que não gostaria, mas que não incomodaria o desejo dele, desde que tenha essa compensação – disse o cartola à Rádio Globo.
Maicon tem contrato com o São Paulo até o fim de 2016. Assim, se o Grêmio quiser contratá-lo em definitivo, será necessário o pagamento de multa rescisória ou a troca por outros jogadores do elenco gaúcho. Outra possibilidade é a transferência por empréstimo, em que dois atletas da base gremista poderiam se apresentar em Cotia pelo mesmo período em que Maicon ficar em Porto Alegre.
– O Maicon ainda não foi lberado. Ele quer sair. Quando você começa a crescer tanto o elenco assim, você encontra dificuldades e o Maicon é um excelente jogador. Tenho toda certeza que ele tem condição de ser titular, mas o fato de ter muita gente na posição pode ter ncomodado um pouco. Ele tem uma proposta boa e quis sair, mas até agora não fechei – explicou Ataíde.
O técnico Muricy Ramalho tem à disposição para atuar como volante os titulares Denilson e Souza, além de Hudson, Thiago Mendes e o recém-chegado Wesley. A contratação do ex-palmeirense também foi comentada pelo vice de futebol do São Paulo, que se esquivou dos despistes que deu nos últimos meses para negar a chegada do volante.
– Jogador versátil, para jogar no meio e até na lateral. Não falei (antes) porque respeitamos o Palmeiras, que estava em situação difícil no Campeonato Brasileiro e tinha eleições. Combinamos com o empresário (Hugo Garcia) que só conversaríamos quando o contrato acabasse (27/2/2015). Postura natural quando não se quer atrapalhar o outro clube. Foi feito ano passado um acordo verbal, mas nao sei quando – justificou.