A queda dos ídolos: São Paulo começa a se despedir de ícones históricos

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Lancenet – Diogo Sautchuk e Marcio Porto

Rogério Ceni no desembarque do São Paulo (foto: Reginaldo Castro)

A eliminação para o Cruzeiro veio acompanhada de um cheiro forte de melancolia, ainda mais acentuado do que nos últimos anos. O São Paulo vai juntar os cacos e tentar se reerguer na temporada sabendo que logo mais terá de conviver com a ausência de seu maior símbolo: Rogério Ceni.

Na última quinta-feira, no desembarque da equipe na capital paulista após a queda na Libertadores, Ceni confirmou que vai se aposentar dia 6 de agosto, ao fim de seu contrato.

– Eu amo o São Paulo, isso aqui é minha vida. Faz 25 anos que estou aqui, é meu time de coração. Mas existe um contrato e vou cumprir. Uma pena se despedir na última possibilidade de disputar uma final, ser campeão – afirmou o Mito, que seguirá no gol e ainda pode disputar mais 15 jogos no Brasileiro.

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Como já voltou atrás outras vezes, Ceni deixa esperançosos aqueles que são a favor de sua permanência pelo menos até o fim do ano. Mas o clima, a situação é diferente agora, afirmam os mais pés no chão. É hora de seguir a vida sem o ídolo.

Ou sem os ídolos. O duelo no Mineirão também ficará marcado para Luis Fabiano. O centroavante desperdiçou uma das cobranças de pênalti, que resultou em recepção desagradável na volta a São Paulo.

No aeroporto de Congonhas, Luis deu entrevista enquanto era xingado por três torcedores. Um deles o chamou de “pipoqueiro” e perguntou quando ele voltaria a sentir nova lesão na coxa, insinuando que o atacante se machuca muito. Fabuloso rebateu na mesma hora.

– Já passei por vários momentos difíceis, esse é mais um. Se tiver de cumprir contrato, vou cumprir independentemente dos idiotas que me xingam. Estou tranquilo, tenho experiência suficiente para suportar toda essa pressão. Os idiotas que me xingam hoje, amanhã vão comemorar meus gols – disparou o atacante.

Fabuloso tem contrato até o fim do ano, mas pode sair antes. Não são poucas as pessoas do São Paulo que acreditam na possibilidade de rescisão. Luis diz que não, mas fala com consciência de que é ídolo.

Muricy Ramalho, Rogério Ceni, Luis Fabiano… 2015 deve ficar marcado como o ano em que o São Paulo se despediu dos maiores nomes de sua história recente. O trio representa a identificação que sobrou de um clube que tem tentado se reconstruir nos últimos anos. Sem eles, resta ao torcedor buscar amparo. No vazio?

4 COMENTÁRIOS

  1. O pipoqueiro pé de gelo foi escalado em jogo importante, Com ele em campo o S. Paulo perde. O lazarento atrapalha o time e suga o espírito guerreiro que precisamos. O come dorme arrumou confusão com o Pato , nosso artilheiro. Se o S. Paulo quizer ganhar algo esse moleza deve ser mandado embora imediatamente ou terminar seu contrato em Cotia Troca-lo pelo Pato seria uma boa . Iria levar seu azar para a galinhada. Fora inútil, que só faz gols contra pequenos, se o jogo endurecer arruma confusão e leva cartão sendo expulso ou cai no chão com dodoi….

  2. Colocar o Luis Fabiano nesse hall de ídolos soa até ofensivo com os demais:

    LF Presente 2001 a 2004 – Um Rio/SP
    LF Ausente 2005 a 2011 – 3 brasileiros, 1 libertadores, 1 mundial e mais uma final de libertadores
    LF Presente 2011 a 2015 – Uma sul americana que ele não jogou a final por ser idiota