Neto diz que seria ídolo palmeirense, elogia Raí e cogita livro de noitadas

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UOL Esporte

Programa que conta apenas com a participação de ex-jogadores, o Resenha ESPN deste domingo (26) contou com uma visita especial. Liberado pela Band, o comentarista e apresentador Neto tomou conta da atração noturna do canal fechado, falou das noitadas dos tempos de boleiro, trocou elogios com Raí, que também participou do programa, e ainda falou da rivalidade com outros grandes nomes do futebol.

Para deleite dos companheiros de estúdio e dos telespectadores, Neto citou diversas boates que frequentava quando era jogador e prometeu que ainda contará em uma biografia alguns dos nomes que caíam na noite junto com ele.

“Você quer algum nome de zona pra vocês, pro Brasil inteiro?”, perguntou e começou a falar alguns deles, em Belém do Pará, Belo Horizonte, Curitiba e Ribeirão Preto, nesta última com ajuda de Raí: “chopp do ‘Pinguim’ e ‘tia Albertina’”.

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“No Rio, tinha a ‘Help’. Como pode fechar a Help, velho? Isso é um absurdo”, reclamou Neto, que ali relembrou a sua passagem pelo Bangu, no Rio de Janeiro, prejudicada justamente pelas noitadas. “Infelizmente, tinha uma boate dentro do hotel. O quê, meu irmão? Na boate, fiquei seis meses, mas jogando acho que foi uns três”, disse, arrancando risadas de todos.

“Ainda vou escrever um livro sobre isso. Vou colocar nome de todo mundo que foi comigo, mas só quando eu sair da televisão, senão eu vou ser mandado embora”, justificou.

Sempre mais desenvolto do que Raí, Neto trocou elogios com o craque são-paulino. “Foi melhor que eu não só como jogador, mas como pessoa, como atleta, como ser humano, o Raí é um monstro”, disse o apresentador da Band, que também ouviu palavras de exaltação em troca.

“Primeira vez que eu vi o Neto foi na seleção, sub-20 eu acho, tinha 16 anos, camisa 10, magrinho. Era Maradona, não tô brincando. O cara pegava a bola, Messi, Maradona, era nesse nível”, garantiu o ex-camisa 10.

Outros craques também foram elogiados por Neto, entre eles Alex, que estava presente e foi até comparado ao húngaro Ferenc Puskás, Rivellino e Zico, considerado exímio cobrador de faltas como o próprio craque corintiano. “Perto [da área], o Zico foi melhor do que eu, imbatível [nas cobranças]. De longe, fui melhor que ele”.
De bem com a vida, Neto falou até da rivalidade com o ex-goleiro e técnico Leão, responsável por sua saída precoce do Palmeiras. E ainda cravou: seria lembrado até hoje pelos torcedores do clube se não tivesse trocado de time tão cedo.

“[Se tivesse ficado mais tempo,] eu teria me tornado ídolo do Palmeiras”, garantiu após ser questionado na atração por Alex, hoje comentarista, mas que fez história no Verdão. “Eu nunca quis sair do Palmeiras. O Leão [seu treinador, na época] que me mandou embora em 89″, contou Neto.

“Eu fiquei brigado com Leão durante 25 anos e não valeu a pena, porque a coisa mais legal da vida é ter humildade pra saber quando a gente erra, e o Leão também era jovem, ídolo, um cara que disputou quatro Copas do Mundo, e eu pedi desculpa pra ele. Hoje, a gente não é amigo, mas a gente se dá bem”, completou.

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