GazetaEsportiva.net
Tossiro Neto
A nova função que Alexandre Pato vem exercendo no São Paulo foi uma solicitação dele próprio a Juan Carlos Osorio. No mês passado, o atacante disse que gostaria de começar a jogar pela beirada do campo. O treinador concordou e, depois de alguns treinos, tem atendido ao pedido nas partidas.
“Onde posso render mais é aberto nas pontas, porque ali posso desfrutar da minha velocidade, que é meu ponto forte, e posso ajudar também na marcação. Não quer dizer que eu não possa fazer centroavante, mas ali me sinto mais confortável”, explicou o artilheiro do time.
No bate-papo com o comandante colombiano, o jogador citou o início de sua carreira para se justificar. “Quando surgi no Internacional, jogava pela ponta, e o Fernandão era o centroavante. No Milan, jogavam Inzaghi ou Gilardino, eu era o segundo (atacante). Quando chegaram Ibra (Ibrahimovic) e Robinho, eu jogava mais na esquerda”, lembrou, antes de ressaltar que passou a atuar mais avançado a pedido de seu ex-sogro.
“Depois de um pedido do Berlusconi (Silvio Berlusconi, proprietário do Milan e pai da ex-namorada de Pato), comecei a jogar como centroavante, mas não tenho porte para ficar como 9, segurando, trombando. Vou trombar, mas minhas características não são essas. Gosto de ter a bola nos pés para conduzir em cima do zagueiro”, frisou.
Até o momento, Pato tem agradado ao treinador na nova função. Ainda que tenha parado de balançar a rede e não seja especialista na marcação, o atacante tem sido uma das exceções positivas da equipe no período de quatro jogos sem vitória, pois vem buscando jogo e criando boas oportunidades para os colegas.”Tenho me sentido bem. Infelizmente, a bola tem quase entrado. Ela vai entrar. Eu me sinto bem naquela posição”, comentou o atacante, que deverá ser novamente titular às 22 horas (de Brasília) desta quarta-feira, diante do Vasco, no Estádio Mané Garrincha.
Na esquerda o Pato, na direita Centurion no centro João Paulo, pipoqueiro no lixo é um jogador do passado que nunca ganhou nada, João Paulo ém jogador do futuro que pode ser promissor.