Breno reestreia no SP após 4 anos: “Nem estava acreditando”

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UOL

Juan Carlos Osorio sacou Hudson no segundo tempo do clássico entre São Paulo e Corinthians e colocou um substituto de peso. Depois de mais de quatro anos afastado dos gramados, o zagueiro Breno finalmente voltou a atuar depois de um período atribulado da carreira, em que chegou a ficar detido na Alemanha por incendiar a própria casa.

Depois da partida, Breno, que atuou como volante no clássico, afirmou que “nem estava acreditando” quando foi chamado para entrar na partida.

“Agradecer a Deus e à minha família, não foi aquilo que queríamos, mas para mim valeu, foi uma satisfação muito grande. Na verdade eu nem estava acreditando muito que era eu, ele me perguntou se eu poderia jogar de volante e eu disse que poderia. Estou treinando para poder aprimorar”, falou Breno, em entrevista reproduzida pela Rádio Globo.

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A última partida do zagueiro havia sido em 17 de abril de 2011, quando ainda estava vinculado ao Bayern de Munique. Contratado pelo São Paulo em 2012, quando ainda estava preso, ele estava desde o início do ano recuperando a forma física e o ritmo de jogo antes de ter a primeira chance em campo.

A falta de opções na zaga chegou a fazer Osorio pensar em antecipar a entrada do jogador. No fim das contas, porém, ele acabou nem sendo testado na defesa. Neste domingo, com o clássico empatado por 1 a 1, Breno entrou como volante, função que ele nunca havia desempenhado antes.

A entrada em campo é só um dos passos de um longo processo de recuperação do zagueiro, destaque do Brasileiro de 2007, quando foi titular absoluto do São Paulo que venceu o título pelo segundo ano seguido. Vendido a peso de ouro para o Bayern de Munique, ele viveu um pesadelo na Alemanha.

Em depressão e com problemas com álcool, ele incendiou a própria casa e foi condenado a três anos e nove meses de prisão pela Justiça alemã. No fim do ano passado, porém, foi liberado para retornar ao Brasil e retomar a carreira.

Série A: São Paulo x Corinthians

Breno reestreia pelo São Paulo contra o Corinthians após 4 anos sem jogar  Marcello Zambrana/AGIF

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