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A noite de domingo não podia ter sido melhor para o São Paulo. No Couto Pereira, o time paulista venceu o Coritiba por 2 a 1, voltou a encostar no G-4 do Campeonato Brasileiro, e ganhou um alívio antes de decidir seu futuro na Copa do Brasil, na próxima quarta-feira, contra o Santos.
Com três atacantes, o São precisou fundamentalmente de seu armador, Paulo Henrique Ganso, para construir o resultado. Primeiro, Ganso serviu Kardec, que abriu o placar. Mais perigoso na etapa inicial, o Coritiba deixou tudo igual aos 45 minutos, com Cáceres, após belo chute da entrada da área. No segundo tempo, Ganso voltou a chamar a responsabilidade. Dessa vez, o camisa 10 entregou para Pato, que testou Wilson de pé esquerdo e marcou um golaço.
Com a vitória, o São Paulo foi aos 50 pontos e subiu à quinta colocação do Brasileiro, só perdendo para o Santos, primeiro time no G-4, no saldo de gols. O time de Doriva volta a campo na quarta, contra o próprio Santos, pelo jogo de volta da semifinal da Copa do Brasil (perdeu a ida, em casa, por 3 a 1). Já o Coritiba ainda agoniza na zona de descenso: é o 17º, com 33 pontos.
CORITIBA 1 X 2 SÃO PAULO
Data e hora: 25 de outubro de 2015, 17h de Brasília
Local: Estádio Couto Pereira, em Curitiba (PR)
Árbitro: Marielson Alves Silva (BA)
Auxiliares: Elicarlos Franco de Oliveira (BA) e Marcos Welb Rocha de Amorim (BA)
Cartões amarelos: Rafael Marques e Henrique Almeida (Coritiba); Alan Kardec, Luiz Eduardo e Rodrigo Caio (São Paulo)
Cartão vermelho: Henrique (Coritiba)
Gols: Alan Kardec, aos 25min, e Luís Cáceres, aos 45 min do 1º tempo; Alexandre Pato, aos 18min do 2º
Coritiba: Wilson; Ivan, Rafael Marques, Juninho e Carlinhos (Negueba); João Paulo, Luís Cáceres, Lúcio Flávio (Juan) e Ruy (Alan Santos); Kléber e Henrique Almeida.
Técnico: Ney Franco
São Paulo: Rogério Ceni; Bruno, Lucão, Luiz Eduardo e Reinaldo; Rodrigo Caio, Thiago Mendes e Paulo Henrique Ganso; Michel Bastos (Centurión), Alexandre Pato (Lyanco) e Alan Kardec (Rogério).
Técnico: Doriva
Fases do jogo
- Primeiro tempoO termômetro esquentou em campo logo aos 4 minutos. Henrique acertou Luiz Eduardo com um soco no peito e a confusão se fez. Após algumas trocas de empurrões, o árbitro Marielson Alves botou ‘ordem na casa’ distribuindo três cartões amarelos. Com a bola rolando, Coritiba e São Paulo igualaram as ações. O time paulista tinha mais posse (63% contra 37%), mas penava para encontrar espaços na defesa rival. O Coritiba, por sua vez, levou perigo com Kléber e Henrique, que pararam em Rogério Ceni. Quando o São Paulo parecia dominado, eis que, aos 25, Ganso achou um lindo passe para Alan Kardec, que tirou de Wilson para fazer 1 a 0. A resposta veio no ‘apagar das luzes’, com Cáceres, que acertou um lindo chute da entrada da área, aos 45. Encoberto, Rogério Ceni só observou o gol de empate.
- Segundo tempoSe a tendência era um Coritiba embalado no segundo tempo, o São Paulo tratou de esfriar as pretensões do rival. Aos 18 minutos, Pato recebeu de Ganso, arrumou para a canhota e marcou um belo gol. Enquanto o São Paulo administrava o resultado, tocando a bola e arrancando nos contra-ataques, o Coritiba apelou à bola área. Sem qualquer efeito prático. Para piorar, aos 38 minutos, Henrique solou Luiz Eduardo e foi expulso. No final do jogo, Pato ainda perdeu um gol feito.
Destaques
- Ufa!Enfim, Doriva venceu a primeira à frente do São Paulo. O duelo contra o Coritiba foi o seu quarto no clube, o terceiro pelo Campeonato Brasileiro. Mesmo tendo sofrido sete gols neste período, Doriva manteve o sistema defensivo. Dessa vez, apesar de mais um gol contra na conta, o resultado foi positivo.
- Kardec históricoO gol de Kardec não foi só o gol que abriu o caminho para a vitória do São Paulo. Foi o gol de número 10 mil da história do clube. O atacante também encerrou o jejum pessoal ao balançar as redes após sete meses.
- EntreveroPor conta de uma confusão generalizada aos 4 minutos de bola rolando, o jogo acabou ficando parado por 2 minutos. O saldo da ‘troca de gentilezas’ entre os jogadores foi de três cartões amarelos e incomuns quatro minutos de acréscimo no primeiro tempo.
Melhores
- Paulo Henrique Ganso, São PauloGanso foi o comandante do São Paulo na vitória sobre o Coritiba. Os gols de Kardec e Pato saíram do pé esquerdo do camisa 10. Dessa forma, Ganso chegou a 13 assistências diretas para gol nesta temporada.
- Alexandre Pato, São PauloSe com a perna direita estava difícil, Pato resolveu experimentar com a canhota. E assim marcou um golaço, o que definiu o triunfo são-paulino. Pato tem agora 26 gols em 2015, disparado o maior artilheiro do São Paulo este ano.
Piores
- Henrique, CoritibaHenrique teve uma tarde para se esquecer. Aos 4 minutos de jogo, se envolveu numa confusão com Luiz Eduardo, desferindo um soco no peito do zagueiro. Pela infração, levou amarelo. Ainda no primeiro tempo, teve a chance de se redimir, mas, na pequena área, chutou em cima de Rogério Ceni. No final do jogo, Henrique fechou sua participação ao solar Luiz Eduardo e receber o vermelho.
Um time que tem Lucio Flavio, Juan, Henrique, Kleber, Negueba e é treinado por Ney Franco tem de ser rebaixado.
Divertido foi ver Reinaldo marcando Negueba. Grande duelo.
E sábado é o Sport que já está na nossa frente. E o técnico é Falcão, que deveria ser o nosso; entretanto, os “genios” diretores do São Paulo contratam Doriva, indicação de RCeni e LFabiano, com certeza.
Corinthians 70 pontos São Paulo 48 pontos. São 8 vitórias a mais que nós, pobres coitados.
O Coritiba perdeu 3 gols claros, tem Nei Frango como técnico, e está entre os 4 últimos. Em compensação, nós temos Reinaldo e Doriva.
Quarta-feira vem aí.
Bruno, Lucão, L. Eduardo e ELE.
Deriva no banco “comandando” o eleven.
E jogando novamente de pijama…
Contra esse infame Coxa Branca…
Pior que isso nem com o Tiririca fica.
Esse time do cortitiba pelo menos no papel não é tão ruim tem vários jogadores com passagem pelo São Paulo ( Lúcio Flávio, Kleber Cotovelada e Henrique) sem contar o ilustríssimo Nei Fraco no comando do time.
Analisando a má fase junto a incompetência do nosso treinador assim como boa parte do elenco prevejo um jogo difícil e com risco até de reabilitarmos o adversário. O São Paulo se realmente almeja o G4 não pode nem pensar em perder esse jogo já que uma vitória hoje lhe mantém no grupo que vai para a Libertadores ano que vem.