UOL
Guilherme Palenzuela
Cuca é o preferido da diretoria do São Paulo para comandar o time em 2016. Apesar da grande dificuldade de contratá-lo, o São Paulo ainda espera enquanto estuda outros candidatos para saber se poderá contar com o técnico campeão da Copa Libertadores de 2013 pelo Atlético-MG. Se depender só de Cuca, no entanto, não haverá acordo. O técnico diz que não pretende deixar o Shandong Luneng, da China, com o qual tem contrato de altíssimo valor até o fim de 2016. Ele ressalta, porém, que existe a chance da mudança de diretoria do clube neste fim de ano causar sua demissão.
“Eu estou num clube que tem uma indefinição muito grande. Agora troca o presidente, eu não sei se ele vai querer trocar a comissão técnica. No ano passado fomos campeões, trocou o presidente e não trocou a comissão técnica. Nesse ano classificamos para a Champions, fomos campeões da Supercopa, não sei se eles vão trocar a comissão técnica. Eu, por mim, cumpro meu contato com o Shandong Luneng. Por mim eu fico”, disse Cuca, ao UOL Esporte. O treinador de 52 anos afirma que não foi procurado “por ninguém” do São Paulo.
A temporada do futebol chinês já acabou, e Cuca atualmente está em Curitiba. A possibilidade de ser demitido do Shandong Luneng é considerada, mas vista como improvável. O clube faz parte de uma empresa estatal, que troca de presidente anualmente e tem longa escala hierárquica. Tal indefinição deixa Cuca em estado de alerta para definir seu 2016.
Membros brasileiros da comissão técnica do Shandong Luneng também duvidam da demissão de Cuca porque o clube decidiu manter o técnico no comando mesmo depois de uma suspensão de sete meses recebida em junho deste ano. Na ocasião, Cuca se envolveu numa briga com um árbitro assistente, em jogo válido pelo Campeonato Chinês, e acabou recebendo gancho pesado da federação local. Para quem trabalha com ele na China, o clube não irá demiti-lo neste fim de ano se não o fez em junho, quando anunciada a suspensão.
Assim como Cuca, o estafe do técnico informa que ele não pensa em pedir demissão e abrir mão de parte dos valores que tem a receber. Com mais 12 meses de contrato, o técnico tem salário que hoje ultrapassa R$ 1 milhão e está totalmente fora da realidade do futebol brasileiro. No entanto, o estafe de Cuca diz que não haveria problema para se adaptar ao valor que o São Paulo pode oferecer porque, caso demitido, o treinador receberá valor milionário pela rescisão – o São Paulo estipula teto de R$ 300 mil mensais para técnico e jogadores contratados a partir de 2016.
Os obstáculos do São Paulo para contratar Cuca fazem o clube tratar com calma a sucessão de Doriva e utilizar o tempo para estudar outros casos enquanto espera definição do Shandong Luneng. A diretoria tricolor já definiu que o coordenador técnico Milton Cruz será o treinador interino nas últimas quatro rodadas do campeonato nacional.
Antes era o SP que impunha como seria o contrato, qual seria o salário, e o tempo de contrato. Era assim porque o SP era exemplo de gestão, todos queriam jogar so SP pela segurança que passava. Agora é o SP que tem que ficar rastejando por jogador e técnico. Oque o SP virou… Meu deus!
Para com esse papinho de bicha, pow! Se quiser vir fala logo e pronto! Se não quiser também, tchau e bença que vamos atrás de outros. Não suporto esse papinho como o do Pato: “Eu quero ficar no SP e blábláblá”. Quer ficar? Então ele mesmo que pague pro curica e aceita abaixar o salário, pow. Não quer ficar? Então fala logo e pronto! Mas para com esse migué. Todos, treinadores e principalmente jogadores, tem esse migué de falar que “quer ficar”, “que ama” o clube, mas é só molhar a mão que já saem igual cachorro atrás de osso. De Migué Ba$to$ por ai, estamos cheios.