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O goleiro Rogério Ceni continua a sua batalha para estar presente no duelo contra o Goiás, no Serra Dourada, às 17h (de Brasília), no domingo, que seria o seu último como jogador profissional. Nesta quinta-feira, ele trabalhou com os outros goleiros do elenco, realizou todos os movimentos necessários para um atleta de sua posição e, mesmo aparentando sentir muitas dores ao final da atividade, teve o desempenho aprovado pela comissão técnica.
O sinal positivo para a participação do camisa 1 foi dado pelo preparador de goleiros do clube, Haroldo Lamounier, que sorriu ao ser perguntado sobre a situação do arqueiro. “Vamos esperar para ver a conversa com o departamento médico, mas ele se sentiu bem”, afirmou o profissional, que conversou bastante com Ceni tanto durante a movimentação quanto após o encerramento do treino.
No treinamento, ele revezou com Denis e Renan Ribeiro, trabalhando defesas tanto no alto quanto embaixo, em chutes de curta e média distância. Mesmo ainda longe das condições ideais devido à ruptura do ligamento tíbio-fibular do pé direito, ele teve bom aproveitamento, defendendo a maioria das bolas. Renan, por exemplo, não conseguiu passar ileso por nem uma das sessões testadas.
Após trabalhar por cerca de 40 minutos com os companheiros de posição, Ceni se deslocou para o banco de reservas localizado no campo principal do CCT da Barra Funda, local onde observou o restante do trabalho comandado por Milton Cruz. Renan e Denis, por outro lado, ocuparam um gol cada um e ficaram por mais 40 minutos, algo que ainda parece distante pela condição física do arqueiro titular.
Mesmo sendo uma possível despedida de um grande ídolo, a partida tem uma importância maior para o clube por se tratar da chance de disputar a Libertadores de 2016. Com 59 pontos conquistados, o Tricolor está em quarto lugar, dois à frente do Internacional, quinto. Os colorados encaram o Cruzeiro, no mesmo horário, no Beira-Rio, e torcem por uma derrota dos paulistanos para terminarem a competição no G4.