Juvenal Juvêncio, ex-presidente do São Paulo, morreu na manhã desta quarta-feira, em decorrência de um câncer de próstata. Ele estava com 81 anos e teve dois períodos como presidente do São Paulo – o primeiro entre 1988 e 1990 e o segundo de 2006 a 2014.
Em 2011, Juvenal alterou o estatuto do São Paulo para ficar por mais um mandato à frente do clube, o terceiro consecutivo. A manobra jurídica foi conduzida por Carlos Miguel Aidar, que havia lançado Juvenal ao cargo de diretor de futebol em sua primeira passagem pela presidência, nos anos 80. Aidar sucedeu Juvenal em 2014 e, pouco tempo depois, ambos se tornaram inimigos. Aidar demitiu Juvenal do cargo de diretor do futebol de base, e Juvenal estipulou como meta de vida derrubar Aidar do poder. Quando isso aconteceu, em outubro, ele disse a pessoas próximas que poderia “descansar em paz”.
Nos últimos meses, mesmo muito doente e entre idas e vindas do hospital, Juvenal continuava sendo informado sobre o dia a dia do São Paulo. Sua última “aparição” pública foi na semana passada, com uma mensagem de áudio executada durante homenagem a Luis Fabiano, a quem contratou em 2011 do Sevilla e que acaba de se transferir para o Tianjin Songjiang, da China.
Juvenal nasceu em Santa Rosa de Viterbo (SP), a 25 de fevereiro de 1934. Ele foi advogado, investigador de polícia e deputado estadual entre 1988 e 1990 e entre 2006 e 2014.
RIP Juju