Rogério Ceni supera dores e aumenta chances de jogar contra o Goiás

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ESPN.com.br

Daniel Vorley/Agif/Gazeta Press

Rogerio Ceni Treino Sao Paulo 25/11/2015
Rogério Ceni tem chance de entrar em campo contra o Goiás, neste domingo

O goleiro Rogério Ceni deu nesta quarta-feira uma nova esperança à torcida são-paulina em relação a sua presença na partida de domingo, às 17h (horário de Brasília), contra o Goiás, no Serra Dourada. Em treino específico realizado com o preparador Haroldo Lamounier, ele fez todos os movimentos possíveis para um atleta da sua posição e, mesmo aparentando dores, conseguiu ficar até o final da atividade.

Na primeira parte da movimentação, que durou cerca de 40 minutos, Rogério foi orientado a trabalhar mais a lateralidade, tida pelo departamento médico como a grande dificuldade da sua lesão, uma ruptura do ligamento tíbio-fibular do pé direito. Neste exercício, ele tinha de pular três cones que estavam deitados entre ele e a trave oposta antes de cair para defender um chute rasteiro.

Com variações no ritmo e no jeito que tinha de ultrapassar os obstáculos, Ceni aparentou sentir mais dores exatamente nessa seção. Em dado momento, chegou a deixar o gramado, repetindo a cena de todos os seus testes anteriores e dando a entender que realmente não teria condições de encarar os goianos. Na sequência, porém, retornou apenas com uma toalha para poder se enxugar em campo.

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Passada a fase mais complicada, o camisa 1 tricolor mostrou estar mais confortável para encerrar a combinação de exercícios, dessa vez mais focada na dinâmica e explosão, sem trabalhar muito a lateralidade. Transparecendo menos dor, ele só pediu a ajuda de Haroldo já na parte final, quando teve dificuldades para se levantar. Àquela altura, porém, quem parecia pesar mais era o cansaço pelos 42 anos de idade, não a contusão.

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No fim, Ceni ainda fez questão de mostrar habilidade com os pés para impressionar quem praticamente ignorava o trabalho dos titulares no outro campo para observá-lo. Primeiro, fez embaixadinhas e levou a maioria das bolas para a posição na qual costuma bater faltas. Lá, arriscou seis chutes, colocando apenas um no gol. Depois, nos seus últimos passos, trabalhou a reposição de bola também poucas vezes e rumou para os vestiários.

Fora desde o dia 28 de outubro, quando foi substituído ainda no intervalo da derrota para o Santos por 3 a 1, na Vila Belmiro, que eliminou o clube da Copa do Brasil, ele perdeu os últimos cinco jogos da equipe. Em todos eles, o escolhido para substituí-lo foi Denis, que espera a evolução do companheiro para saber se seguirá na meta.