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A Federação Paulista de Futebol (FPF) tem uma nova proposta para um velho problema (especialmente fora dos estádios): as torcidas organizadas. Na tarde desta quinta-feira, reunião realizada na sede da entidade, na zona oeste de São Paulo, serviu para discutir ideias para coibir a violência destes grupos.
A proposta desenvolvida no encontro desta quinta, que contou com as presenças de coronel Marcos Marinho, chefe de segurança da FPF, e Paulo Castilho (promotor do Ministério Público de São Paulo), é criar uma catraca exclusiva para os torcedores organizados acessarem os estádios, distinguindo-os em relação aos chamados ‘torcedores comuns’.
O uso da catraca exclusiva será um complemento a uma outra proposta da entidade, que quer que os clubes cooperem e aceitem vender ingressos para suas torcidas organizadas apenas por internet, mediante um cadastro prévio e utilizando um sistema já disponível.
O entendimento é que as duas medidas favoreceriam a fiscalização, que deve ser feita em parceria com as Polícias Militar e Civil. A FPF informa que a fiscalização será feita por amostragem, averiguando se o torcedor organizado está com o ingresso que corresponde a ele e se está com o cadastro correto e atualizado.
Casos em que forem identificadas fraudes, o torcedor será denunciado e processado por falsidade ideológica.
Nesta quinta-feira, foi realizada apenas a primeira reunião. Devem ocorrer outras. A ideia da FPF é transformar essas propostas em um termo de compromisso para ser assinado pelos clubes de São Paulo.
Tanto a federação como o Ministério Público desejam oficializar a proposta e colocar em vigor durante a disputa do Campeonato Paulista, que inicia no próximo dia 30.
Nenhum time foi representado na reunião da tarde desta quinta-feira ocorrida na sede da Federação Paulista de Futebol.
