Bauza reclama de gols perdidos e vê “desordem” após sair atrás no placar

78

gazetaesportiva.net

Tomás Rosolino e William Correia

O técnico do São Paulo, Edgardo Bauza, mais uma vez reclamou da desordem da equipe em uma derrota do São Paulo. Para o treinador, os tricolores não souberam aproveitar as chances criadas e o volume de jogo superior demonstrado durante a primeira etapa. Para o argentino, a equipe precisa ser mais precisa na hora das finalizações e não pode mais se entregar a partir do momento que sai atrás do placar.

“Alguns jogos fomos melhores e não ganhamos, foram diferentes. O problema maior foi a falta de contundência. O domínio tivemos, faltou converter. Creio que a falta de gols nos impediu de ganhar. Chegamos, perdemos gols. Tivemos uma atitude boa, defensivamente trabalha muito, se organiza. Nos falta melhorar na frente”, avaliou o comandante.

“Acredito que, dentro das possibilidades, estávamos bem. Principalmente no primeiro tempo, quando tivemos o controle do jogo. Salvo os últimos dez minutos, quando Palmeiras chegou. No segundo, estava tudo igual. Com as mesmas características, contra-ataque muda tudo. Deu a chance ao Palmeiras de jogar mais atrás”, afirmou o argentino.

Publicidade

Em 13 jogos pelo Tricolor, ele não conseguiu nem empatar um jogo em que tenha saído atrás. Das cinco vitórias que conseguiu na temporada, o São Paulo não foi vazado em nenhuma delas. Em duas oportunidades, contra Red Bull e River Plate, saiu na frente e acabou levando o empate. Apenas contra o Universidad César Vallejo, na pré-Libertadores, a equipe saiu atrás e foi buscar ao menos a igualdade.

Para Bauza, o que mais impressiona é o fato de, mesmo jogando um bom futebol, a equipe não conseguir se recuperar após sair atrás. De acordo com Patón, o tento de Dudu, aos 29 minutos do segundo tempo, praticamente selou o destino da partida mesmo com boa parte a ser jogada.

“Na etapa final, arriscamos um pouco mais. A equipe já não teve a circulação da bola que apresentou antes e, depois do gol, foi desordem”, concluiu o treinador, que agora tenta quebrar a cabeça para montar a equipe antes do embate contra o Trujillanos, na Venezuela, decisivo na briga por uma vaga nas oitavas de final da Copa Libertadores da América..