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Yan Resende
Lateral diz que os jogadores do São Paulo no banco têm o direito da insatisfação, mas ressalta: “Quando a oportunidade surgir tem que dar conta”
(Foto: Erico Leonan / site oficial do SPFC)
A insatisfação com o método de trabalho de Edgardo Bauza por parte de alguns jogadores voltou a ser assunto na reapresentação do elenco são-paulino nesta quinta-feira. Depois de Alan Kardeccutucar o treinador publicamente, o lateral Bruno afirmou que entende a bronca de quem não vem sendo utilizado, mas faz ressalvas.
– Quem está feliz no banco, está errado. Tem que ficar puto mesmo, desculpa falar assim, e mostrar dentro de campo, trabalhar. Quando a oportunidade surgir tem que dar conta. Temos que pensar no que é melhor para o grupo, no São Paulo, no bem de todos. Estamos bem, estamos no caminho certo, e eles estão certos também porque estão na reserva – disse.
Bruno também defendeu Bauza. O jogador diz ter um bom relacionamento com o técnico, diferentemente do que foi dito por outros atletas nesta semana.
– Todos entendem ele (Bauza). Todos sabem como ele quer que a equipe jogue. Acho que o pessoal que falou não está gostando da maneira de trabalhar, mas ele é o treinador, sabe onde cada um pode render mais, é questão de conversar, falar numa boa, porque ele vai entender, vai falar o que ele pensa. Acho que está tranquilo – destacou Bruno.
– Eu tento conversar sempre que tenho oportunidade, ele é um cara tranquilo, sempre está aqui. A gente sempre conversa nos treinos, na hora do almoço, é questão de cada atleta chegar e conversar com ele, se não está bom ou não está andando. Aqui temos que resolver as coisas, ficarmos unidos para conquistar as vitórias – completou.
Questionado se o treinador argentino é teimoso no dia-a-dia, o lateral disse que isso não cabe a ele julgar. Assim, prometeu se doar ao máximo para agradar o comandante e manter sua posição de titular na equipe.
– Ele acredita nesta forma de jogar, então não é o torcedor, não é a imprensa, ele está convicto, sabe que tem outras possibilidades, a gente tem que treinar. Eu me cobro muito, sei que tenho que dar o melhor, representar essa camisa e estar feliz porque estou jogando no São Paulo. Mesmo que venham outros jogadores, tenho que estar feliz e mostrar trabalho – disse o jogador.